05 de novembro de 2025

Petróleo fecha em queda com valorização do dólar e cautela antes da reunião da Opep+


Por Agência Estado Publicado 27/05/2025 às 16h00
Ouvir: 02:34

Os contratos futuros de petróleo fecharam a terça-feira, 27, em queda, influenciados pela valorização do dólar após o dado de confiança do consumidor dos Estados Unidos, medido pelo Conference Board. O mercado permanece cauteloso antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), no fim de semana, que definirá os níveis de produção de julho. Investidores esperam cada vez mais que o cartel aumente a oferta, o que mantém os preços do petróleo sob pressão.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 1,04% (US$ 0,64), fechando a US$ 60,89 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,86% (US$ 0,55), para US$ 63,57 o barril.

Na volta dos feriados nos EUA e no Reino Unido na segunda-feira, os preços permaneceram estáveis no início da sessão, ainda sentindo os efeitos do adiamento das novas tarifas do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, às importações da União Europeia.

Ainda há muitas incertezas no mercado, especialmente em relação à política de sanções dos EUA, alertam os analistas do Commerzbank. Por um lado, as negociações nucleares com o Irã parecem inconclusivas, mas com perspectiva otimista, com uma possível flexibilização das sanções ao petróleo iraniano em pauta, escrevem os analistas. Por outro lado, o clima entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, parece ter se deteriorado, reacendendo preocupações com novas sanções.

Os preços do WTI e do Brent acumulam queda superior a 14% no ano. Na avaliação do Goldman Sachs, os preços mais baixos entre 2025 e 2026 podem levar a um pico de produção de xisto nos EUA mais cedo e menor que o previsto.

O investimento em capital no setor petrolífero provavelmente continuará em queda, e a falta de novos projetos em países não integrantes da Opep, a estagnação da produção de xisto nos EUA e a recuperação nas taxas de declínio devem pesar sobre o crescimento da oferta fora do grupo, escrevem os analistas do banco.

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