Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de dezembro de 2025

Safra 2025/26 deve somar 354,8 milhões de t e ficar 0,82% acima do ciclo 2024/25, diz Conab


Por Agência Estado Publicado 13/11/2025 às 11h51
Ouvir: 00:00

A produção brasileira de grãos na safra 2025/26 está estimada em 354,8 milhões de toneladas, segundo o 2º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13. O volume é praticamente estável em relação à primeira estimativa da estatal, que indicava 354,71 milhões de toneladas. Em relação à safra 2024/25, consolidada em 351,93 milhões de toneladas, houve avanço de 0,82%.

A área plantada em 2025/26 deve ser 3,3% maior em relação a 2024/25, alcançando 84,4 milhões de hectares no ciclo atual. A produtividade média nacional está projetada em 4.203 quilos por hectare, com base em análises estatísticas e previsões climáticas. A Conab, contudo, alerta em nota que as condições do tempo seguem sendo um fator de risco importante. Episódios de irregularidade de chuvas em Mato Grosso e Goiás, além de excesso de precipitação e ventos fortes no Paraná, estão sendo monitorados de perto pela estatal.

Principal cultura do País, a soja deve registrar novo recorde de área plantada, com 49,1 milhões de hectares, um crescimento de 3,6% em relação à safra anterior. A produção está estimada em 177,6 milhões de toneladas, ou 3,56% mais ante os 171,5 milhões de toneladas colhidas em 2024/25.

Segundo o Progresso de Safra da Conab, o ritmo de plantio está dentro da média dos últimos cinco anos, mas mais lento que o observado em 2024/25, especialmente em Goiás e Minas Gerais, onde a falta de chuvas atrasou a semeadura. Em Mato Grosso, o maior produtor nacional, o avanço das lavouras ocorreu em condições climáticas instáveis, afetando a germinação e o estabelecimento inicial das plantas.

Já o milho, somando as três safras, deve alcançar 138,8 milhões de toneladas, uma redução de 1,6% frente ao ciclo anterior. Na primeira safra, a área plantada cresce 7,1%, com produção prevista de 25,9 milhões de toneladas. O plantio já cobre 47,7% da área estimada – índice ligeiramente superior à média dos últimos cinco anos. A Conab destaca que baixas temperaturas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul retardaram o desenvolvimento inicial das lavouras, e que chuvas e granizo no Paraná ainda podem afetar parte da produção.

A produção de arroz deve atingir 11,3 milhões de toneladas, uma queda de 11,5% em relação à safra anterior, devido à redução de área. No Rio Grande do Sul, responsável pela maior parte da oferta nacional, o plantio já alcançou mais de 78% da área prevista, embora o excesso de chuvas tenha atrasado a entrada das máquinas em algumas regiões. Para o feijão, a Conab projeta colheita total de 3,1 milhões de toneladas, praticamente estável. A primeira safra apresenta queda de 7,3% na área, totalizando 841,9 mil hectares e produção de 977,9 mil toneladas.

Entre as culturas de inverno, o trigo deve somar 7,7 milhões de toneladas na safra 2025, que ainda está sendo colhida. Apesar das condições climáticas favoráveis, a redução no uso de insumos, como fertilizantes e defensivos, comprometeu parte do potencial produtivo, resultando em espigas menores. No Paraná, as fortes chuvas de novembro podem afetar as lavouras ainda em campo.

A Conab projeta consumo interno de milho de 94,6 milhões de toneladas na safra 2025/26, alta de 4,5% sobre o ciclo anterior, impulsionado pela maior demanda para etanol de milho. As exportações devem atingir 46,5 milhões de toneladas, sustentadas pelo bom excedente produtivo.

Para a soja, o cenário é positivo: a estatal prevê exportações recordes de 112,1 milhões de toneladas, aumento de 5,1% em relação à safra passada, favorecidas pela menor oferta dos Estados Unidos e maior demanda global. O esmagamento interno deve chegar a 59,4 milhões de toneladas, alta de 1,4%, refletindo o crescimento da mistura obrigatória de biodiesel e da demanda por proteína vegetal.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela equipe do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Japão: PMI composto (preliminar)cai de 52 em novembro a 51,5 em dezembro


O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 52 em novembro para…


O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 52 em novembro para…

Economia

Fitch: perspectiva global de mineração é ‘neutra’ em 2026 em meio à demanda resiliente


A Fitch Ratings espera que a demanda global por metais chave, que se mostrou notavelmente resiliente em 2025, seja adequadamente…


A Fitch Ratings espera que a demanda global por metais chave, que se mostrou notavelmente resiliente em 2025, seja adequadamente…

Economia

BC da Argentina anuncia que começará a reconstruir reservas estrangeiras


Com o objetivo de consolidar a estabilidade de preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta segunda-feira, 15,…


Com o objetivo de consolidar a estabilidade de preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta segunda-feira, 15,…