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27 de abril de 2024

Famosos se movimentam para minimizar impactos do coronavírus


Por Banda B, com informações da Folhapress Publicado 30/03/2020 às 12h06 Atualizado 23/02/2023 às 14h52
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Justin Bieber puxou a fila. Um dos primeiros artistas internacionais a entrar na luta contra a pandemia do Covid-19, em fevereiro, o cantor canadense fez uma doação – de valor não divulgado – para a Chunmiao Children Aid Foundation, Ong chinesa que cuida de crianças.

Com o agravamento da crise sanitária, no mês de março, diversos artistas vêm colocando a mão no bolso em prol do combate ao novo coronavírus. A cantora Rihanna, por meio de sua fundação, doou US$ 5 milhões. A quantia foi fatiada entre entidades de diversos países e regiões, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, a apresentadora Xuxa Meneghel destinou R$ 1 milhão para o SUS (Sistema Único de Saúde), por meio da empresa Espaçolaser, da qual é sócia. A eterna Rainha dos baixinhos doou também 300 mil sabonetes da sua marca, Xuxinha, para famílias em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro.

Na capital carioca, o coletivo 342 Artes, liderado por Paula Lavigne e Caetano Veloso, lançou uma campanha de financiamento coletivo, com o objetivo de dar suporte a quatro instituições: Coletivos Papo Reto, Voz da Comunidade Rocinha Resiste e Redes da Maré. Todas as quatro são ligadas a projetos sociais e atuam nas favelas.
“São instituições pelas quais a gente bota a mão no fogo, e sabemos que o recurso vai chegar lá. Essa curadoria é importante pois muita gente quer ajudar, mas não sabe como. As pessoas estão precisando de comida, água, gás”, disse Paula à reportagem, na tarde desta sexta-feira, 27.

A vaquinha online recebeu o apoio de artistas como Anitta, Frejat, e as atrizes Glória Pires e Luisa Arraes, além do próprio Caetano Veloso, que postaram vídeos em suas redes sociais divulgando a campanha.
“Estamos indo bem. Já superamos a meta inicial de R$ 150 mil e estamos perto de alcançar a nova meta, de R$ 215 mil”, diz Paula.

Um segundo projeto da produtora, ligado à Associação Procure Saber, busca patrocínio para uma live com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Nando Reis, entre outros, para criar um fundo destinado a profissionais da cadeia produtiva da música.

“Nossa preocupação é com os técnicos de som, carregadores, bilheteiros, e toda a cadeia da música que está sem trabalho. O show atual do Caetano tem uma estrutura enxuta, com cerca de dez pessoas envolvidas, mas imagine um show do Zeca Pagodinho, com 20 músicos, e mais toda a equipe técnica. O que eles fazem não está sendo utilizado em lugar nenhum! Há todo um setor parado que precisa de auxílio para superar essa crise, que não sabemos quando vai terminar”, diz.

O valor do patrocínio, segundo ela, não pode sequer ser estimado. “Vamos negociar, pois toda a ajuda é bem-vinda nesse momento”, diz.

Outro projeto apoiado pelo coletivo é o movimento Reação & União, grupo informal da sociedade civil que propõe viabilizar a implementação de 50 leitos de UTI no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conhecido como Hospital do Fundão.

O custo estimado de cada leito é de R$110 mil, ou seja, o valor total do projeto será de R$ 5 milhões e quinhentos mil. “É Importante apoiar essa ‘pré-produção’, digamos assim, porque a previsão do aumento de número de vítimas é real as pessoas estão apavoradas, ainda mais com um presidente que pirou com tudo de vez”, diz.

Dentro da proposta de show beneficente, o cantor Elton John será o anfitrião virtual do “iHeart Living Room Concert For America”, que vai reunir diversos nomes da música internacional para ajudar americanos vítimas da pandemia.

 

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Produzido pela Fox e pela iHeartMedia, o concerto terá uma hora de duração, sem comerciais, e será transmitido no domingo, 29 de março. Contará com artistas como Billie Eilish, Alicia Keys, Mariah Carey, Backstreet Boys, entre outros. Todos eles transmitirão os shows de suas casas como forma de chamar atenção para importância do confinamento social no enfrentamento da doença.

Na tarde de sexta, 27, a atriz e cantora Selena Gomez disponibilizou o vídeo performance da música “Dance Again”, com parte dos rendimentos da canção revertida para o MusiCares®, fundação que ajuda as pessoas da comunidade musical afetada pela crise causada pelo Coronavírus.

Entre os que se dispuseram a entrar na luta recentemente, destaca-se o cantor James Taylor e sua mulher, Kim, que doaram US$ 1 milhão ao Massachusetts General Hospital em Boston. O dinheiro vai ajudar a comprar suprimentos e equipamentos e auxiliar na pesquisa em andamento para tratamentos e prevenção da Covid-19.

A atriz Angelina Jolie disponibilizou também US$ 1 milhão para a organização No Kid Hungry, que se dedica a promover a alimentação das crianças que estão longe das escolas, e que deixaram de receber a merenda por causa da pandemia.

O casal de atores Blake Lively e Ryan Reynolds, por sua vez, doou R$ 4,95 milhões para duas instituições beneficentes dos Estados Unidos e do Canadá, que distribuem alimentos.

Uma das doações mais expressivas, contudo, veio do mundo da moda, com o estilista Giorgio Armani doando a quantia de 1,25 milhão de euros (R$ 6,74 milhões) para colaborar com o combate do vírus na Itália, onde a situação é das mais dramáticas, com recorde de vítimas todos os dias. A verba será destinada hospitais Luigi Sacco, San Raffaele, ao Instituto do Câncer de Milão, ao Instituto Spallanzani de Roma e à Defesa Civil.

Do mundo do esporte, paralisado pela pandemia, uma das mãos estendidas veio do jogador de futebol argentino Messi. O craque destinou 1 milhão de euros para o combate ao coronavírus em Barcelona, onde vive desde os 14 anos, mas também para a Argentina.

O tenista suíço Roger Federer também sacou 1 milhão de francos suíços -o equivalente a R$ 5 milhões –de sua conta bancária para a luta contra pandemia em seu país. “Juntos, podemos superar a crise”, reforçou o tenista.

Uma ideia ampla, que pode abranger artistas de todo o mundo, é a do cantor Lionel Richie, que, a exemplo da campanha USA for Africa, de 1984, propõe gravar uma música como We Are The Wold, que na época reuniu 45 artistas, para uma campanha global no combate ao inimigo comum atual. Os músicos, nesse caso, gravariam sua parte separadamente e enviariam para uma edição.

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