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19 de maio de 2024

Maringá: Exposição de artesanato tem peças com foco na identidade local


Por Redação GMC Online Publicado 21/09/2021 às 14h32 Atualizado 20/10/2022 às 17h01
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Foto: Divulgação/Renato Domingos

Iniciou nesta segunda-feira, 20, no Centro de Ação Cultural (CAC) a exposição “Arte e Identidade do Artesanato de Maringá”, com curadoria de Isabel Bogoni e Firmino. São 57 peças feitas por 19 artesãos da cidade, resultado das etapas anteriores do projeto de mesmo nome, realizado pela Maringá Cultural Cooperativismo (Macuco), sob responsabilidade da cooperada Laura Chaves. 

Contemplado pelo Prêmio Aniceto Matti, o projeto propunha um amplo programa de desenvolvimento do artesanato com identidade maringaense, começando com uma capacitação técnica ministrada em julho pela gestora e youtuber Rose Meusburger. Os artesãos que participaram desta ação foram provocados a criar peças com a temática da identidade local, visando a participar dessa exposição e integrar um catálogo que será lançado no próximo dia 28 e distribuído para a rede hoteleira, lojas de decoração e área de turismo.

Pontos turísticos da cidade, como a Catedral, o monumento ao desbravador (Peladão), a Capela Santa Cruz e o Parque do Japão, além de árvores, flores e aspectos da história do município serviram de inspiração e podem ser vistos nas peças, que vão desde objetos de decoração, a vestuário, acessórios, cadernos, bonecas, entre outros itens. 

Quatro artesãos receberão homenagem por sua contribuição à cultura local e ao desenvolvimento do artesanato maringaense, fundadores e integrantes da primeira associação de artesanato da cidade, a Artemar. São eles: João Cardoso, Leonil Lara, Sueli Lara e Osmar Yamaguti. 

A exposição Arte e Identidade do Artesanato de Maringá segue até o dia 9 de outubro, no CAC. A visitação pode ser realizada de segunda a sexta das 9h às 11h30 e de 13h30 às 17h e aos sábados de 14h às 17h. A entrada é gratuita.

O projeto

Entre os principais objetivos do projeto estão a valorização dos artesãos locais, contribuindo para a divulgação, potencialização das vendas, desenvolvimento de identidade e formação de novos artesãos. “O produto tem que contar uma história, trazer uma memória afetiva, seja com o local, seja com determinada situação. É justamente essa a força do artesanato”, comenta a idealizadora e coordenadora de produção, Laura Chaves. 

Ela conta que a ideia surgiu durante sua gestão como presidente da Macuco, entre 2018 e 2020, após detectarem um problema. Na época ela começou a acompanhar grupos de artesãos cooperados às feiras de artesanato e se incomodou com uma grande quantidade de produtos parecidos e sem uma identidade com a cidade, que muitas vezes resultava em poucas vendas. O projeto foi pensado para contribuir na resolução desse problema.   

Além da exposição, houve uma capacitação voltada para os artesãos e cinco oficinas direcionadas à comunidade em geral, nas áreas de cerâmica, escultura em biscuit com massa de modelar (porcelana fina), confecção e modelagem de bijuterias em cerâmica, confecção de moldes de gesso e de objetos de cerâmica e customização de peças e sustentabilidade por meio de reciclagem. 

Foto: Divulgação/Renato Domingos

Quem participou da capacitação produziu novas peças para a exposição, sob acompanhamento da coordenadora do projeto, que visitou todos os ateliês. “Foi um período de muitas surpresas agradáveis. A cada passo do projeto fui sendo encantada pelas histórias de cada artesã ou artesão que visitava, desde os mais antigos aos que estão chegando agora”, conta Laura.

“Participar desse projeto me proporcionou uma valorização maior de minhas habilidades artesanais, podendo acrescentar em minhas criações um aspecto de identidade que conta o significado de alguns símbolos que encontramos em nossa cidade, como a fauna, a flora e os monumentos, instigando nas pessoas um olhar sensível ao lugar onde vivemos e à nossa história”, comenta a artesã Flávia Fiorini Romero.

“Foi um marco na minha história com o artesanato. A capacitação oferecida a todos e a grande participação e envolvimento das alunas na minha oficina me motivou a continuar ensinando e aprendendo”, diz a ceramista Maria Goretti Bernardes. 

As informações são da 2 Coelhos Comunicação e Cultura.

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