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06 de dezembro de 2025

Como opera a tecnologia que protege Mundial de Clubes contra manipulação de resultados


Por Agência Estado Publicado 26/06/2025 às 10h35
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Enquanto milhares de torcedores estão atentos aos jogadores em campo, nos bastidores do Mundial de Clubes existe um trabalho silencioso e tecnológico feito para garantir que os resultados sejam definidos apenas pelo desempenho dos atletas. A Fifa pôs em prática a Força-Tarefa de Integridade para monitorar o mercado de apostas em tempo real durante a competição.

Esse trabalho é feito por meio da Universal Fraud Detection System, o Sistema Universal de Detecção de Fraude, em tradução livre, utilizado pela Sportradar, empresa suíça parceira da Fifa e líder mundial em tecnologia esportiva. A ferramenta combina inteligência artificial com análise humana especializada.

Por ano, a tecnologia analisa mais de 30 bilhões de alterações de odds, que representam a probabilidade de um evento acontecer, provenientes de mais de 600 operadores globalmente. O sistema também leva em conta dados detalhados sobre o comportamento de apostas, como valores apostados, horários e padrões repetitivos, sempre de forma anônima.

Essas informações são fornecidas por operadores parceiros e complementadas por alertas enviados por mais de 120 casas de apostas conectadas à plataforma Sportradar Integrity Exchange (SIE), da Sportradar, parceira da Fifa, Conmebol, CBF e outras confederações.

Conforme a Sportradar, a tecnologia realiza mais de 3.500 leituras por segundo e produz predições minuto a minuto com base em mais de 100 variáveis por partida. Caso um padrão fora do comum seja detectado, uma equipe de analistas é acionada para revisar os dados e, se necessário, classificar o jogo como suspeito.

As informações são compartilhadas com a Força-Tarefa de Integridade da Fifa, na qual também estão organizações internacionais dedicadas à proteção da integridade esportiva. O grupo esteve reunido em Miami, semanas antes do Mundial, para alinhar estratégias e protocolos para o campeonato.

O trabalho no Mundial de Clubes também funciona como um campo de testes para aprimorar os métodos que serão utilizados na Copa do Mundo de 2026. O torneio permite simular, em um ambiente real e com alto volume de apostas, os desafios que a Fifa vai encarar em escala ainda maior no principal evento do futebol do planeta.

No Brasil, a Sportradar é parceira da CBF e de 17 federações estaduais e monitora mais de 10 mil partidas por temporada. Segundo a empresa de tecnologia esportiva, com sede em St. Gallen, na Suíça, esse trabalho contribuiu para redução de 48% no número de jogos suspeitos.

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