Cenas da Copa, a despedida: o outro lado do Catar
Muhammad Ashfak veio do Sri Lanka para o Catar há um ano e meio. Logo que chegou, foi fichado como operário nas obras que o país tocava freneticamente para entrar em 2022 em condições de sediar sem sobressaltos a Copa do Mundo da Fifa.
Ashfak diz que trabalhou, por exemplo, na etapa final de preparação do suntuoso Lusail Stadium, palco da finalíssima deste domingo na qual a Argentina de Lionel Messi sagrou-se campeã.
O jovem de 23 anos contribuiu para que a arena ficasse pronta, mas não pôde assistir a nenhum dos jogos presencialmente, nem ali nem nas demais. O motivo: seu salário, algo próximo ao mínimo do Brasil, não era suficiente para comprar os ingressos.