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16 de abril de 2024

Assinou! Gui Santos põe acordo no papel e canta o hino do Cruzeiro


Por Chrystian Iglecias Publicado 04/09/2019 às 21h02 Atualizado 24/02/2023 às 03h22
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Está 100% sacramentado: Guilherme Santos é o novo goleiro da equipe sub-20 do Cruzeiro. Apesar da transação ter sido anunciada pelo Maringá FC no útlimo dia 23, a firma do contrato só veio a ocorrer nesta quarta-feira (4), por volta do meio-dia, na Toca da Raposa. O motivo se dá pelo fato de que as três partes envolvidas na negociação – Guilherme, MFC e Cruzeiro – resolveram esperar o fim do vínculo do atleta com o time paranaense, para então colocar o acordo no papel e oficializar a transferência.

O contrato de Guilherme com o Dogão expirou no último sábado (31), o que abriu caminho para a assinatura definitiva de seu novo vínculo com o gigante de Minas Gerais. Agora totalmente federado pelo Cruzeiro até o final do ano que vem, o jovem de 19 anos começa a se preparar para o principal desafio de sua curta carreira: a Copa SP de Futebol Júnior, grande celeiro de craque para os grandes clubes brasileiros.

Impressionado e realizado com a estrutura do CT do “Maior do Minas”, onde está alojado desde os dias de avaliação, Guilherme Santos arriscou até mesmo entoar os famosos versos do hino do clube. Se era para cantar, eu não sei. Todavia, diria que o divertido e religioso goleiro acabou recitando um poema.

Fã declarado do ex-goleiro e agora treinador Rogério Ceni, Gui Santos possui algumas similaridades com o ídolo. Ele faz parte da escola moderna de goleiros brasileiros, que tem como principais expoentes os dois nomes que monopolizam a Premier League: Alisson, do Liverpool, e Ederson, do Manchester City. Marcados pelo jogo com os pés e pelo posicionamento, que os proporciona fazer defesas difíceis parecerem fáceis, ambos são finalistas do prêmio ‘The Best’ de melhor goleiro do mundo na temporada 2018/19.

Guilherme Santos, apesar de não possuir o “cacoete” de “goleiro-linha”, faz o principal: colocar a bola na “caixa” do companheiro, mesmo que a distância seja de 65 metros – distância entre a linha do gol e o círculo central. Com menos gestual de meio-campista do que Alisson e Ederson, Guilherme compensa com a precisão e a efetividade no passe.

“Meu estilo é esse mesmo, sou meio parecido com os dois sim. A diferença é que eles tem muito o gestual de um jogador de linha, eu já sou mais “goleirão”. Sempre tive um bom passe, procuro aperfeiçoar sempre esse fundamento. Meu foco principal no gol é o posicionamento, para que eu não precise fazer defesas elásticas e consiga defender bolas que outros goleiros talvez não consigam por ter um posicionamento um pouquinho inferior”, analisou Guilherme.

Rogério Ceni, coincidentemente ou não, era conhecido também pela sua habilidade em jogar com os pés. Vira e mexe, o ex-goleiro são-paulino inventava dribles arriscados nos atacantes, e acertava. O ponto forte de Gui Santos está justamente em não sofrer este risco. Menos habilidoso, ele procura deixar o rival se aproximar, para então fazer o passe ou lançamento com maior chance de acerto.

“Graças a Deus, tenho essa semelhança com o Rogério da reposição de bola, da calma. Por outro lado, não tenho vontade de bater faltas, acho que é cada um na sua. Eu treinava algumas vezes, mas aqui tem muito batedor de falta que é especialista”, contou o recém-adulto, que agora carregará consigo a responsabilidade de ser o sucessor de Fábio no gol cruzeirense.

Guilherme Santos Zuconelli nasceu no dia 20 de maio de 2000, no município de Coronel Vivida (a 450 km de Maringá). Seu início no futebol se deu aos sete anos de idade, no Genoma Colorado de Coronel Vivida. Aos 15, Guilherme teve a oportunidade de defender a meta do Operário Ferroviário de Ponta Grossa por uma temporada.

Em 2016, o jovem teve curta passagem pelo Verê, antes de se destacar pelo Rolândia. Após problemas contratuais, o filho da dona Vanessa Santos acabou ficando cinco meses na “geladeira”, sendo “resgatado” pelo MFC.

No tricolor maringaense, Gui Santos foi um tiro certo: logo na primeira temporada, foi integrado ao elenco profissional para a disputa do Paranaense, como terceiro goleiro. Após o estadual, fez campanha quase perfeita no sub-19, sendo o goleiro menos vazado da competição até a transferência para o Cruzeiro.

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