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07 de maio de 2024

Pressionada, Wada abre investigação em casos de doping de 23 chineses antes dos Jogos de Tóquio


Por Agência Estado Publicado 26/04/2024 às 14h45
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Depois de anunciar a inocência de 23 nadadores da China antes dos Jogos de Tóquio, disputados em 2021, sob argumentação que foram vítimas de contaminação por TMZ no hotel após investigação secreta do órgão e desaprovar entidades de todo o planeta, a Agência Mundial Antidoping (Wada) mudou de opinião após ser duramente criticada e anunciou que abriu uma investigação para reavaliar os casos.

As fortes cobranças repercutiram mal na Wada e o órgão antidoping anunciou uma “revisão independente” sobre o tratamento dado aos 23 chineses – foram flagrados com o TMZ, medicamento que aumenta o fluxo sanguíneo para o coração e proibido desde 2014. O promotor suíço Eric Cottier será o responsável por liderar a investigação. Ele fará um relatório em até dois meses, que será entregue antes dos Jogos de Paris-2024.

“A integridade e a reputação da AMA (Agência Mundial Antidoping) estão sob ataque. A Wada foi injustamente acusada de parcialidade a favor da China ao não recorrer no caso Chinada (Agência Antidoping da China) à Corte Arbitral do Esporte”, afirmou Witord Banka, presidente da AMA, em comunicado, garantindo que tudo será esclarecido.

“Continuamos rejeitando as falsas acusações e estamos satisfeitos por poder colocar estas questões nas mãos de um procurador experiente, respeitado e independente”, concluiu a nota da AMA, mostrando confiança em um desfecho positivo e que provará que os chineses estavam aptos a disputar os Jogos de Tóquio.

A Wada foi duramente criticada, sobretudo pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada), que fez um relatório das falhas, listando diversos pontos a serem esclarecidos. Os americanos ainda disseram que “atletas limpos” deviam explicações do órgão mundial.

“A Wada não fez nenhuma investigação factual sobre as circunstâncias do hotel.
A China não determinou a origem do TMZ e a Agência Mundial aparentemente não levantou as questões óbvias: como é que uma droga controlada, o TMZ, chegou à cozinha? Algum funcionário da cozinha tinha receita ou usava TMZ? Um funcionário esmagou comprimidos de TMZ enquanto estava na cozinha? O CCTV foi revisado para determinar quem tinha acesso à cozinha? Certamente, o serviço de segurança chinês poderia ter entrevistado os funcionários do hotel para tentar descobrir quem poderia estar usando o TMZ”, reclamou a Usada, na terça-feira.

Entre os 23 chineses acusados de doping, seis conquistaram ouro em Tóquio, com atletas americanos ou ingleses com a prata. As entidades destes países cobram a punição e a perda das medalhas dos asiáticos e também que sejam impedidos de disputar a Olimpíada de Paris.

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