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21 de maio de 2024

80% dos atendimentos nas UPAs não são casos de urgência e emergência


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 17/05/2022 às 17h33 Atualizado 20/10/2022 às 22h02
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Foto: PMM

Segundo o secretário de Saúde de Maringá, 80% dos atendimentos nas UPAs não são casos de urgência e emergência. O secretário Clóvis Augusto Melo, foi à Câmara Municipal na sessão desta terça-feira, 17, para falar sobre a situação do sistema de saúde na cidade. Os relatos da população envolvem principalmente tempo de espera longo para o atendimento. De acordo com o secretário, uma das soluções seria conscientizar a população em quais casos procurar uma Unidade Básica de Saúde e em quais situações procurar uma Unidade de Pronto Atendimento.

“O sistema de saúde, como um todo, no país, no estado e em Maringá não é diferente, o sistema público e o sistema privado, está sobre uma grande pressão por uma série de componentes. […] É importante, eu sempre friso nas entrevistas, que mais de 80% das pessoas que procuram atendimento nas UPAs, que são unidades de pronto atendimento para urgência e emergência, elas não estão em caso de urgência e emergência. Elas serão atendidas, entretanto esse fluxo de pessoas acaba afetando o tempo de atendimento, por que ele é regrado pelo protocolo de Manchester, que atende os mais graves primeiro e os menos graves depois. Muitas dessas queixas que as pessoas buscam para tratar na UPA, podem ser atendidas na UBS”, disse o secretário Melo.

O secretário também falou sobre os casos de Covid-19 na cidade e sobre a dengue. Com relação à dengue, o secretário disse que o período de frio pode ajudar a diminuir a infecção. Com relação à Covid, deve haver uma alta no número de positivados, mas com menos casos graves, graças à vacina. Segundo Clóvis, não há registro de falta de testes.

“Falta de exames não tem, pelo menos na rede pública. Eu não posso responder pela rede privada, principalmente em farmácias. Nós estamos realizando os exames, existem protocolos para que esses exames sejam feitos. A Covid está apresentando uma leve aceleração em todo o país, meio que replicando o que aconteceu nos meses de janeiro, fevereiro e março, os países do hemisfério norte. […] A gente vai observando o que acontece lá, para tomar nossa proporção aqui”, disse o secretário.

Ouça a entrevista completa na CBN Maringá. 

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