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19 de abril de 2024

Aeroporto de Maringá fecha semestre com queda de 33% no fluxo de passageiros


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 03/07/2020 às 00h05 Atualizado 24/02/2023 às 12h37
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Aeroporto de Maringá fecha semestre com queda de 33% no fluxo de passageiros.
Foto: Ilustrativa/PMM

De janeiro a junho deste ano, o aeroporto regional Silvio Name Junior registrou 179.985 passageiros entre embarque e desembarque. O número é 33% menor no comparativo com o mesmo período de 2019. No ano passado, 269 mil pessoas passaram pelo local. Os dados são da diretoria do aeroporto. 

No comparativo com 2019, janeiro e fevereiro deste ano tiveram alta . Março, início da pandemia do coronavírus, já teve redução. Os meses de abril e maio de 2020 não chegaram a 1500 passageiros somados. Em junho, o número  subiu um pouco, 2135. Nada comparado ao do ano passado, quando o aeroporto registrou 54 mil passageiros em junho. 

Com a pandemia, apenas uma empresa aérea seguiu na cidade e com um voo, situação que começou a mudar em maio. Neste mês de julho as três que atuam em Maringá voltaram a operar, mas com menos voos do que o normal. 

A expectativa era fechar o ano com 20% a mais de usuários, disse o diretor do aeroporto, Fernando Rezende.

“O aeroporto estava em um ritmo muito crescente em janeiro e fevereiro, em relação a 2019. Em janeiro, tivemos volume mais de 30% maior, e fevereiro, cerca de 13%. A tendência era fechar o ano com cerca de 20% de crescimento em relação ao ano anterior, se não fosse a pandemia. Isso em função, principalmente da vinda da Latam, e do aquecimento da economia”, destaca.

O esperado é que julho seja melhor que junho. A queda no número de passageiros, a diminuição no preço de aluguéis e outras medidas influenciaram na redução das receitas. Entre março e junho, o aeroporto calcula ter deixado de receber R$ 1,5 milhão. 

Rezende afirmou que foi possível manter o equilíbrio financeiro porque havia caixa e outras medidas foram feitas.

“Nossa receita caiu em mais de 90%, já que nossa receita operacional representa mais de 70% do volume do faturamento. Além disso, tivemos que renegociar com nossos concessionários, valores de locação, já que suas atividades sofreram impacto em função da redução do número de voos e passageiros. Por outro lado, adequamos nossa receitas no que era possível,ou seja, nossa operação passou a ser de 12 horas, não mais 24 horas como era antes, e com isso reduzimos em mais de 75% nossa conta de energia elétrica, e reduzimos contratos com as terceirizadas. Mesmo assim, teremos um prejuízo de cerca de R$ 500 mil mensais nesses primeiros três meses de pandemia. Só suportamos em função do resultado acumulado nos anos de 2017, 2018 e 2019, que tivemos bom lucro e folga de caixa”, acrescenta

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