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25 de abril de 2024

Bares lotados alertam para risco à saúde pública


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 17/05/2020 às 18h09 Atualizado 23/02/2023 às 01h34
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Depois de tanto tempo fechados, era natural que os bares recebessem um público considerável. Principalmente de jovens ansiosos por reencontrar os amigos. Mas o decreto municipal é rigoroso: os bares só podem atender com no máximo 50% da capacidade.

O que se viu neste fim de semana em Maringá, no entanto, foram alguns bares lotados. Vídeos mostrando mesas cheias de gente e clientes em pé circularam na internet e acenderam o alerta.

Nas redes sociais o prefeito Ulisses Maia escreveu o seguinte:

“Nos últimos dias, observamos aglomerações e filas desorganizadas nos bares. Também foram relatadas festas particulares, chácaras cheias e praças lotadas. Todas ações que estavam expressamente proibidas, justamente para evitar o aumento do contágio da doença. Não vamos permitir que todos os nossos esforços contra o coronavírus sejam perdidos.”

O risco é de retrocesso e fechamento de estabelecimentos. Neste momento no entanto, cabe à fiscalização notificar os bares irregulares.

As entidades que representam o setor estão preocupadas. Genir Pavan, presidente do Sindhotel, sindicato que representa bares e restaurantes, disse que muitas empresas investiram somas de recursos para atender as regras do decreto e podem ver tudo indo por água abaixo. 

“Os restaurantes estão cumprindo com a determinação que está no decreto, fizeram investimentos para se adequarem, os clientes estão respeitando. Esté bem acima do que nós imaginamos em relação à segurança nos restaurantes. Em relação aos bares, eu, como presidente do sindicato, estou fazendo um apelo para que esse pessoal entre nas regras para que a gente não tenha um retrocesso, [para não] prejudicar aqueles que estão cumprindo com o decreto”, diz Pavan. 

Débora Kemmer, da diretoria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), reforça o apelo. Neste momento é preciso atender as regras de higiene, sem exceção. “As regras são claras. Estamos vivendo um outro momento e precisamos atender as normas. Nós fazemos um apelo para que o dono de bar respeite essas regras e que o cliente tenha consciência também. Precisamos que todos colaborem”, afirma Débora. 

Maringá tem perto de 1.200 restaurantes, bares e similares.

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