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13 de maio de 2024

Café de Maringá foi notificado pelo Starbucks e precisou mudar o nome e identidade visual


Por Creative Hut Publicado 21/08/2021 às 10h34 Atualizado 20/10/2022 às 14h45
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Um coffee truck (café sobre rodas) de Maringá foi notificado pela empresa norte-americana Starbucks Coffee, que possui a maior cadeia de cafeterias do mundo. O então “Starkombis Koffee” recebeu a notificação por uso indevido de marca em agosto do ano passado, dois meses após a inauguração, e precisou trocar de nome e identidade visual.

Café de Maringá foi notificado pelo Starbucks e precisou mudar o nome e identidade visual
O Starbucks notificou uma cafeteria de Maringá por uso indevido de marca. Foto: Arquivo

Na notificação, a multinacional comparou, com imagens, a semelhança entre as marcas, e ressaltou: “Foi com enorme surpresa que a notificante (Starbucks) tomou conhecimento de que V.Sa. vem utilizando logotipo praticamente idêntico ao seu para comercializar café sob a marca STARKOMBIS KOFFEE. E como se não bastasse a utilização do logotipo acima, a notificante verificou que V.Sa. requereu o registro da referida marca junto ao INPI em 30/05/2020”. Caso não houvesse alteração, o Starbucks informou que adotaria medidas judiciais.

Logo do Starbucks e logo do Starkombis. Imagem: Reprodução

Após receber o documento, o proprietário do café, Cláudio Martins Carneiro, 35 anos, iniciou imediatamente o processo de mudança da marca. “Fui notificado por e-mail e o advogado me ligou informando que eu teria que desistir de usar o nome e a identidade. Tive que tirar todos os adesivos da kombi e todas os post do Instagram, Facebook e Pinterest, além de mudar toda a comunicação de cartão, folder, e-mails e uniformes”, relatou em entrevista ao GMC Online.

Foto: Arquivo

Com a alteração, a empresa, que é o primeiro “coffee truck” de Maringá, passou a se chamar The KonbStar Coffee ou TKS Coffee, abreviado (@tks.coffee), e ganhou uma nova identidade visual. O local serve bebidas quentes e geladas, entre cafés, chás, chocolates e sodas, entre outras opções.

“A ideia de ‘coffee truck’ já existe no mundo todo. Meu mentor é o Batista Alex, dono do primeiro coffee truck do Brasil, em São Paulo. A ideia de abrir um surgiu no início da pandemia: eu precisava ter uma opção caso não conseguisse me recolocar no mercado de trabalho. Como sou apaixonado por café e o primeiro carro do meu pai e da família foi uma kombi, uni as duas coisas e montei o coffee truck”, relata o empresário.

Devido à uma parceria com a Igreja Quadrangular Vida Nova, o The KombiStar Coffee está provisoriamente com o nome “Young Coffee”. A kombi também está de outra cor. Mas, em breve, a empresa retomará sua identidade.

“Minha ideia é participar de eventos, como casamentos, formaturas, lançamentos de empreendimentos, empresas do varejo, feiras e outros. Como os eventos não estão acontecendo por conta da pandemia, o pastor Jaquenilson, da Igreja Quadrangular Vida Nova, da qual sou membro, sugeriu uma parceira. Então desde dezembro do ano passado meu coffee truck fica estacionado na recepção da igreja e está dando super certo. Estamos funcionando nos horários de cultos e esporadicamente em horário comercial. Com o avanço da vacinação, logo estaremos aparecendo nos eventos cidade afora e o nome ‘TKS Coffee’ retorna”, frisa Cláudio Martins Carneiro.

Provisoriamente, o coffee truck se chama Young Coffee, devido à uma parceria com a Igreja Quadrangular Vida Nova. Foto: Arquivo

Disnei Lanches

Uma situação semelhante aconteceu com uma lanchonete de Maringá, que foi notificada pela Disney em 2018. O então “Disnei Lanches”, fundado em 2004, recebeu uma notificação da companhia, sediada na Califórnia, Estados Unidos, e precisou mudar de nome para não ser multado. Então, o estabelecimento virou Gaúcho’s Lanches, já que o apelido do proprietário é “Gaúcho”.

Foto: Arquivo

Tudo precisou ser trocado: a fachada, o cardápio e os uniformes dos funcionários. Os lanches, que antes eram chamados de “Rei Leão”, “Branca de Neve”, “Scooby Doo”, “Frajola” entre outros, deram lugar ao “Tri Legal”, “Tchê Piri”, “Tchê Dog” e “Tchê Guri”. Clique aqui e relembre essa história.

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