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30 de abril de 2024

Comerciantes reclamam de vendedores ambulantes no Terminal de Maringá


Por Luciana Peña/CBN Publicado 06/03/2020 às 14h20 Atualizado 23/02/2023 às 20h25
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Inaugurado há uma semana, o Terminal Intermodal de Maringá já gera descontentamento entre comerciantes que têm lanchonetes na Avenida Tamandaré e proximidades.

Eles esperavam a inauguração do terminal para melhorar as vendas, mas não contavam com os ambulantes, que ficavam na Praça Raposo Tavares, marcando presença no novo terminal.

Os ambulantes vendem salgados e bebidas na porta do novo terminal urbano. Até vendedor de passe estaria comercializando água e café, dando prejuízo aos lojistas. Os ambulantes aproveitam o horário de pico no terminal, no comecinho da manhã, quando ainda não tem fiscal da prefeitura.

A comerciante Cristina Yotani diz que é uma concorrência desleal. Os ambulantes tiram a freguesia dela, sem pagar impostos e sem atender as exigências da Vigilância Sanitária.

“A gente estava muito ansioso esperando o terminal inaugurar, mas tá sendo uma decepção. Os ambulantes estão em toda a frente do Terminal e entorno. É uma concorrência direta e eles lá tiram o lucro da gente, porque nao pagam nada. Vão embora com o dinheiro e a gente fica com as contas”, afirma Yotani.

O dono de lanchonete, Adriano Ferreira, entende a situação dos ambulantes, que precisam do dinheiro para sobreviver, como ele um dia também fez. Mas ele vendia de porta em porta, sem parar na frente de uma loja concorrente.

“Quando eu era mais jovem, a gente batia nas portas, nas empresas. Tem tantas firmas que as pessoas querem tomar café, salgadinho e não vai ninguém vender. Aí vem vender na nossa porta. É desleal. Eles montam a mesa na nossa porta e vendem as coisas. Hoje tem até vendedor de passe vendendo café, vendendo pão, água mineral”, se indigna o comerciante.

“Os ambulantes chegam no comecinho da manhã quando o movimento no terminal é mais intenso e vão embora antes da chegada da fiscalização”, diz o comerciante Alessandro Galin.

Galin diz que a fiscalização da prefeitura deveria ser mais intensa. Segundo ele, os ambulantes vendem produtos de baixa qualidade e semhigiene, ocupam as fachadas em dias de pico de movimento, enquanto os comerciantes precisam atender requisitos de qualidade e pagar impostos até para o uso da calçada.

A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá e aguarda um retorno.

Leia mais em CBN Maringá.

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