Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de julho de 2024

Liga Álvaro Bahia será a gestora do Hospital da Criança; quando o local deve começar a funcionar?


Por Redação GMC Online e Redação CBN Maringá Publicado 15/07/2024 às 18h20
Ouvir: 00:00
WhatsApp-Image-2024-07-11-at-18.29.52-1-2
Liga Álvaro Bahia será a gestora do Hospital da Criança | Foto: Divulgação/PMM

Foi realizada, nesta segunda-feira, 15, a sessão pública do processo de concessão do Hospital da Criança Irmã Calista de Maringá, na Diretoria de Licitações da Secretaria de Logística e Compras (Selog). O resultado habilitou a gestão do hospital pela Liga Álvaro Bahia, após a documentação do processo ser aprovada pela comissão de licitação.

O Hospital Pequeno Príncipe, que também apresentou proposta, participou da sessão pública de divulgação do resultado da análise de documentos de habilitação e não manifestou interesse em recorrer da decisão. Com isso, o resultado será homologado em publicação no Diário Oficial e o contrato será assinado na sequência.

Em entrevista à jornalista Luciana Peña, da CBN Maringá, a secretária da Saúde de Maringá, Karina Rissardo, detalhou o processo da concessão:

“Nós abrimos todos os processos de habilitações. Então o Hospital Martagão Gesteira apresentou toda a documentação, apresentou todos os requisitos necessários para o processo de habilitação e, nesse momento, foi habilitado no processo de concessão. Não teve nenhum recurso. Já temos um representante da outra empresa que também participou do processo de concessão, o [Hospital] Pequeno Príncipe, que está aqui conosco e já declinou o recurso para possível entrada”.

A Liga Álvaro Bahia (Labcmi), responsável pelo Hospital Martagão Gesteira de Salvador (BA), arrematou a operação do Hospital da Criança Irmã Calista com proposta de R$ 20,7 em investimentos totais. Foram R$ 8,4 milhões pela outorga, através de pagamentos trimestrais de R$ 210 mil pelo período de dez anos. Além disso, a Labcmi deverá arcar com os investimentos obrigatórios de R$ 12,3 milhões previstos em contrato. O valor total do arremate é R$ 2,4 milhões superior ao mínimo previsto no edital da licitação, que era de R$ 18,3 milhões.

Localizado em Salvador, o Hospital Martagão Gesteira é o maior hospital pediátrico das regiões Norte e Nordeste, com 28 especialidades médicas — incluindo oncologia, neurologia e cardiologia –, e é uma referência em saúde da criança.

WhatsApp-Image-2024-07-15-at-15.10.50
A sessão pública do processo de concessão do Hospital da Criança foi realizada nesta segunda-feira, 15 | Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

O Hospital da Criança deve começar a funcionar ainda este ano

Com a documentação aprovada, o processo vai se encaminhar para a elaboração do contrato de concessão e, de acordo com a secretária Karina Rissardo, o Hospital da Criança deve começar a funcionar já em setembro deste ano.

Fazendo o contrato de concessão, o próximo passo é a contratualização SUS, etapa em que entra a Secretaria de Saúde para colocar o hospital em funcionamento. A expectativa é de estarmos trabalhando em setembro, ainda este ano, somando todas as forças das equipes, tanto da Secretaria de Logística, quanto da Secretaria de Saúde e, obviamente, com o próprio prestador, que agora vai ser o Hospital Martagão Gesteira”, afirmou a secretária.

O Hospital da Criança Irmã Calista contará, no mínimo, com 60% de capacidade para atendimento de pacientes do SUS. O local atenderá crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, com atendimento de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial. A prioridade será para a oncologia pediátrica, cardiologia e cirurgias cardiovasculares pediátricas, neurologia e neurocirurgia pediátrica, ortopedia pediátrica, transplantes, doenças raras e outras especialidades a serem contratualizadas.

A ideia é o Hospital da Criança pegar toda a macroregião do estado do Paraná e possivelmente Mato Grosso do Sul. A operacionalização do estudo foi feita, já que é um hospital de grande porte, um hospital de alta complexidade. De fato, há uma expectativa muito grande, não só dos próprios usuários, mas também da gestão de colocar em prática esse tão sonhado hospital”, finalizou a secretária da Saúde de Maringá.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação