Lama invade pelo menos 10 casas no Jardim Licce, em Maringá
Pelo menos 10 casas foram invadidas por uma enxurrada de lama no Jardim Licce, na madrugada desta quinta-feira, 7, em Maringá, durante o temporal. Com a enxurrada da chuva, uma tubulação da Sanepar se rompeu na Rua Sebastião de Paula e Silva. Uma cratera se formou no local onde houve o rompimento da tubulação.
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Segundo os moradores, móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, colchões e vários objetos ficaram completamente destruídos. Algumas residências possuem piscinas e todas estão cheias de lama na tarde desta quinta. Ainda de acordo os moradores, nos quintais a enxurrada chegou a 10 centímetros de altura. A marca está nos portões e muros (foto abaixo).
“Perdi duas geladeiras, som, ar condicionado que eu não tinha instalado ainda, guarda roupa, cama, roupas e a piscina está toda cheia de lama. Não sei o que fazer. Aqui não vai dar pra aproveitar nada. Não dá nem pra acreditar que estamos passando por isso. A água chegou na altura do joelho aqui”, disse Nivaldo Petri, um dos moradores que tiveram a casa invadida pela lama.
A Rua Mieko Imai da Silva está completamente cheia de lama na tarde desta quinta-feira e os moradores estão revoltados com o que aconteceu. Segundo alguns moradores, a região têm sérios problemas de escoamento de água da chuva e o problema já foi levado em 2019 para a Prefeitura de Maringá, mas, até então, ninguém resolveu.
Segundo a Prefeitura de Maringá, está em fase de conclusão um projeto básico para a contratação de uma empresa que possa solucionar o “problema do alagamento que há anos ocorre na região” da Avenida Morangueira, o que inclui o Jardim Licce.
Procurada pela reportagem, a Sanepar informou que “o problema que aconteceu no Jardim Licce foi ocasionado por uma enchente e não pelo rompimento da tubulação”. Segundo Sanepar, “a tubulação foi rompida por conta da enchente, causada pela chuva. A tubulação que existe no local não tem capacidade para inundar a rua e nem alagar 10 casas”.
Texto atualizado às 19h para acrescentar o posicionamento da Sanepar.