Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

25 de abril de 2024

Produção de máscaras gera renda para quem está de quarentena


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 07/04/2020 às 12h23 Atualizado 23/02/2023 às 12h52
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A recomendação do uso de máscaras por toda a população fez crescer a procura pelo produto. Muita gente aproveitou para confeccionar máscaras em casa e vender pela internet.

Pouco antes do isolamento social começar, a Camila Souza, dona de uma loja em Sarandi percebeu que ia precisar se virar e descobrir uma nova fonte renda para pagar as contas. Ela pensou em confeccionar máscaras em casa. Comprou tecido um dia antes da loja de tecido baixar as portas.

No começo ela fazia as máscaras e oferecia pela internet sem muito sucesso. É que a máscara era recomendada apenas para quem estava doente.

Agora, com a recomendação para todo mundo usar, a Camila não dá conta dos pedidos. Ela e a mãe passam o tempo todo na máquina de costura e vendem em média 100 máscaras por dia.

“Eu vi na televisão uma mulher em São Paulo fazendo máscara para vender. ‘Vamos comprar um pouco de tecido e vender máscara?’. Eu fui lá, comprei um pouco de tecido e iniciei. Eu não imaginava que iria vender tanto. Tanto que é só eu e minha mãe que costura e a gente não está dando conta da demanda agora”, contou Camila.

Muita gente encontrou na confecção de máscaras caseiras uma fonte de renda neste período de quarentena. Nas redes sociais é possível encontrar com facilidade fornecedores deste produto que se tornou um dos mais procurados em todo o mundo.

A Elizabeth Domingos trabalha numa loja de autopeça. Até ontem estava em casa por causa do isolamento social. Nesta terça-feira, 7, ela voltou a trabalhar porque a empresa já está autorizada a abrir.
Durante a quarentena ela vendeu máscaras para empresas que compravam lotes de até 200 unidades. Ela começou a confeccionar as máscaras porque tem em casa familiares em grupos de risco. E agora, mesmo de volta ao trabalho formal, não vai parar com a atividade extra.

“Eu verifiquei na internet como fazia o projeto, comecei a fazer. Eu anunciei no Facebook, algumas pessoas se interessaram e acabaram me solicitando a confecção [das máscaras]”, explicou Elizabeth.

A Elizabeth vende cada máscara a R$ 6,00.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Quer receber nossas principais notícias pelo WhatsApp? Se sim, clique aqui e participe do nosso grupo. Lembrando que apenas administradores podem enviar mensagens.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação