Os shoppings de Maringá somam forças junto ao Sindicato Das Empresas Do Comercio Estabelecidas Em Shopping Centers De Maringa (Sindesc) em liminar contra a Prefeitura de Maringá solicitando reabertura das lojas dentro dos estabelecimentos. Decreto publicado pelo município no doa 18 de abril estabelece que os shoppings de Maringá devem permanecer fechados. No entanto, o setor afirma que com medidas de precaução, os shoppings podem ser até mais seguros contra o Covid-19 que lojas de rua.
De acordo com a superintendente do Shopping Maringá Park, filiado ao Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, Cláudia Michiura (Diretora Financeira do Convention), a decisão de reabrir o comércio de rua manter os shoppings fechados não é coerente. “Lojas de shopping e lojas de rua são a mesma coisa, a diferença é que no shopping as lojas estão em um conglomerado, que inclusive tem mais segurança, mais higiene, controle de acesso… É possível fazer controle como está sendo feito em supermercados, por exemplo. Além das medidas de precaução de cada lojista”, disse.
O superintendente do Shopping Avenida Center, filiado ao Convention, Wesley Lima (VP para assuntos do Varejo do Convention) reafirma que o shopping é um lugar seguro para receber o público e entregar seus serviços com os devidos cuidados. “Vamos dar todo o suporte aos lojistas nessa solicitação de reabertura com relação às medidas de precaução e cuidados com higiene, mais locais com álcool em gel, controle de acesso, temperatura das pessoas… Entendemos que o momento é para o shopping suprir as necessidades de compra e venda”, disse.
Para o diretor de marketing do Shopping Cidade Maringá, também filiado ao Convention, Rafael Oliveira, nesse primeiro momento, os shoppings não serão para lazer, mas sim para compras. “Sabemos que no início o movimento vai ser baixo, como temos visto em outras cidades em que foi liberada a abertura. Temos que trabalhar para mostrar para o cliente que estamos cuidando e que não é preciso ter medo. Os shoppings vão abrir nesse momento para compras e não para lazer e diversão”, afirmou.
Retomada
Cláudia Michiura espera que “em um cenário otimista, em 120 dias o fluxo de pessoas deve voltar a normalizar. A economia, no entanto, vai demorar mais”. Enquanto isso, a solução está sendo manter bom relacionamento com os clientes e também com os lojistas. “Estamos trabalhando muito a comunicação e o marketing com os clientes e também com os lojistas. Com equilíbrio e serenidade, vamos voltar a trabalhar gradativamente”, disse.
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