Supermercado de Maringá é autuado em R$ 240 mil logo após ganhar liminar para abrir

O supermercado da rede Angeloni, em Maringá, foi autuado no sábado, 10, por expor produtos sem preço, sem validade e com embalagem violada, segundo a Prefeitura de Maringá. A autuação ao estabelecimento aconteceu logo depois da empresa obter liminar para funcionar neste domingo, 11.
No sábado, 10, o Angeloni divulgou um comunicado aos clientes informando que estaria aberto no domingo, das 7h às 20h, com autorização da Justiça. A rede conseguiu uma liminar autorizando a abertura da loja, ou seja, contrariando o decreto municipal 741/2021 que permite o funcionamento de supermercados de segunda a sábado até às 20h.
A liminar foi expedida na sexta-feira, 9. A fiscalização do Procon no sábado encontrou, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maringá “produtos expostos à venda com embalagem danificada, produto sem data de validade e vários produtos sem indicação de preços nas gôndolas”.
No domingo, foi lavrada a multa no valor de R$ 241.111,11. O supermercado será notificado nesta segunda-feira, 12.
Ainda no domingo, a reportagem perguntou à assessoria de comunicação em que outros supermercados foi realizada a vistoria do Procon. A resposta é que os fiscais foram apenas ao Angeloni.
A reportagem também perguntou se a fiscalização foi motivada por denúncia, mas não obteve retorno.
A assessoria de imprensa da Rede Angeloni informou que ainda não foi notificada da multa e só vai se pronunciar após isso.
A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) diz que está verificando a situação.
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Atualização às 11h14: Retorno: como apenas o supermercado Angeloni teve o nome divulgado pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Maringá, a reportagem questionou quais são os outros mercados multados. Segundo a Prefeitura de Maringá são seis supermercados. Nesta manhã, a prefeitura divulgou o nome de outros três: Grande Red, Três Marias e Condor. A reportagem perguntou também se o documento que prova a fiscalização agendada é público. A diretora do Procon Patrícia Parra disse que existe uma planilha que só ela e a diretoria de Fiscalização têm acesso para evitar vazamentos. Ela não divulga a imagem da planilha pessoal.