UEM começa discutir retorno das aulas de forma remota


Por Victor Simião/CBN Maringá
Foto: Arquivo/GMC Online

A Câmara de Graduação da Universidade Estadual de Maringá deu início à discussão sobre a possibilidade de aulas retomadas a partir de agosto. A Câmara reúne mais de 60 professores, coordenadores dos cursos de graduação da UEM e é uma das instâncias superiores. A proposta foi lida nessa quarta-feira, 8, e deverá ser debatida nesta sexta-feira, 10. Um relator deverá se manifestar favoravelmente ou não. Caberá, depois, ao CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa), a instância superior, decidir se segue ou não o voto do relator. Em todo caso, mudanças podem ser feitas.

Um grupo de trabalho envolvendo professores da UEM propôs uma série de medidas para o retorno às aulas. Devido à pandemia da Covid-19, a universidade não deu início ao ano letivo de 2020. Em um relatório feito pela comissão, a ideia é retomar o ensino de modo remoto a partir do dia 03 de agosto.

Eles preferem não usar o termo EAD, de Ensino a Distância, porque a ação é vista como emergencial.

Em junho, a reitoria criou um espécie de comitê para avaliar as possibilidades. Formado por 24 pessoas, o grupo estudou a situação a partir dos eixos pedagogia, estrutura e segurança e saúde. O resultado foi um relatório que apresentou quatro fases para a retomadas das aulas.

A primeira fase é que esta que vivemos, chamada de preliminar, com ações online de forma não obrigatória. A próxima é a do retorno das aulas por meio do ensino remoto emergencial, a partir do dia 03 de agosto. O passo seguinte é mesclar presencial e online. Por fim, o retorno total presencial.
As duas últimas fases, claro, dependem das condições sanitárias.

O calendário letivo da UEM foi suspenso em maio, e a vigência dessa suspensão termina neste mês. O CEP deve votar a proposta da comissão nesta primeira quinzena de julho. Mudanças podem ser debatidas, explicou a vice-presidente do grupo de trabalho, professora Maria Raquel Marçal.

Existe uma preocupação quanto à possibilidade de acesso remoto dos alunos. A UEM não descarta ofertar laboratórios para quem precisar.

A Universidade Estadual de Maringá tem cerca de 70 cursos de graduação e em torno de 20 mil alunos.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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