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20 de abril de 2024

Do que são feitas as calçadas ?


Por Engenharia Urbana - Diego Sanches Publicado 23/09/2019 às 21h00 Atualizado 24/02/2023 às 08h27
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O que lhe vem à mente quando pensa em construir ou reformar?

Aposto que tijolos, concreto, cimento, paredes, telhado, pintura, e tudo mais…

E as calçadas? Lembrou-se delas? Pois bem, elas também fazem parte da obra, ou melhor, do conjunto da obra.

As calçadas interferem desde o estoque de materiais (normalmente irregular, já que o passeio não serve para isso), até a conclusão das obras residenciais, dando o toque final na apresentação da casa. Afinal, de que vale aquela obra prima em forma de residência com uma frente mais ou menos assim:

Por essa e mais um punhado de razões as calçadas devem ser cuidadosamente consideradas na hora de construir ou reformar. No final a calçada deve estar totalmente regular, sem trepidações, firme, estável e antiderrapante.

Aliás, todas essas características devem ser mantidas mesmo em condições adversas. Ou seja, a calçada precisa continuar antiderrapante mesmo se estiver molhada, por exemplo. E para que isso ocorra é preciso, além de uma boa base, um bom pavimento.

E quais são os tipos de pavimento que posso utilizar?

A regulamentação das calçadas é feita a nível municipal, portanto cada leitor deve se inteirar de como estão as leis que tratam do assunto na sua cidade. Em Maringá, por exemplo, quem trata dos “parâmetros urbanísticos e exigências quanto às calçadas” é a Norma Regulamentadora Municipal (NRM) U-20001.

Veja bem, a NRM U-20001 traz em suas considerações duas normas técnicas brasileiras que tratam diretamente de acessibilidade. Por isso é tão importante que as calçadas tenham as características citadas anteriormente. Além disso, a pavimentação pode trazer mais elementos que promovam a acessibilidade, como os pisos podotáteis.

Mas apesar do nível de detalhamento, a Norma não traz os tipos de piso autorizados a compor a calçada.

Então qual piso podemos utilizar?

Falaremos aqui sobre quatro materiais muito utilizados: pavimento intertravado (paver), placas de concreto pré-moldado, placas de concreto moldado in loco e ladrilho hidráulico.

  1. Pavimento intertravado: Este é o famoso paver, amplamente disponibilizado em lojas de materiais de construção, ou seja, de fácil acesso. Requer uma base de areia e uma camada finalizadora de areia fina, que atuará rejuntando as peças que são – como o próprio nome diz – travadas entre si. Disponível em espessuras diferentes, é feito para o tráfego de pessoas ou tráfego leve de carros de acordo com suas dimensões. É uma alternativa interessante pois pode ser utilizado imediatamente após a instalação.
  2. Placas de concreto pré-moldado: Também é de fácil instalação, mas com uma venda um pouco mais restrita que o pavimento intertravado. Deve ser feito sobre uma base resistente. Permite ótimo rolamento para cadeiras de rodas e fácil regularização, além de ser durável e removível para troca caso haja danos com o tempo. Deve ser verificada a textura da placa, para cumprir a função antiderrapante.
  3. Placas de concreto moldado in loco:Diferencia-se da opção anterior justamente pelo processo de produção de concreto. É bem verdade que quase toda obra produzirá concreto, portanto já contará com os equipamentos e materiais necessários. Caso contrário, também é fácil de obtê-los. Também deve ser feito sobre base resistente. O acabamento deve ser cuidadoso, para que haja escoamento da água superficial e superfície antiderrapante quando pronto. A liberação para o tráfego não é imediata.
  4. Ladrilho hidráulico: Como o paver, é encontrado facilmente em lojas especializadas. É assentado sobre base de argamassa – que precisa ser regular – e permite um acabamento superficial com diversas texturas e cores. A escolha deve ser cuidadosa, com a observação da textura para que não cause excessiva trepidação e desconforto. Pela presença da argamassa, é necessário esperar algum tempo para a liberação de tráfego.

Devemos lembrar que essas são algumas das opções, mas não as únicas. Caso a lei municipal – como em Maringá – não defina exatamente quais materiais escolher, o proprietário está livre para agir.

Entretanto, deve-se verificcar se o material irá se adequar ao ambiente e terá as características necessárias ao conforto e segurança dos usuários.

Como são as calçadas da sua cidade ?

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