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19 de maio de 2024

Ex-prefeito da região será julgado nesta quarta, acusado de ter encomendado a morte do antecessor para ocupar o cargo


Por Ricardo Freitas Publicado 26/07/2022 às 13h11 Atualizado 20/10/2022 às 13h44
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Manoel Custódio Ramos, o “Nego”. Foto: Arquivo da família

O ex-prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho, conhecido “Totinha”, tem júri popular marcado para esta quarta-feira, 27. Ele é apontado como o mandante do assassinato do então prefeito Manoel Custódio Ramos, o “Nego”, morto com 5 tiros no peito e na cabeça, em fevereiro de 2006.

Totinha era vice de Manoel Custódio. A filha da vítima, Tatiana Custódio, disse ao GMC Online que a morte do pai causou um grande estrago na família, e que ele foi assassinado por disputa de poder.

“Eu tinha perdido minha mãe há 2 anos, com a morte do meu pai, eu e meus irmãos ficamos órfãos, fui morar sozinha, todos ficamos muito doentes. Meu pai foi morto porque não aceitava as coisas erradas que o Totinha fazia e queria fazer, ele cometeu o crime para virar prefeito sem voto”, afirmou.

Como o avanço das investigações, Totinha foi preso em junho de 2007, e solto 11 meses depois por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que aceitou um habeas corpus da defesa.

O atirador foi identificado e preso em Fênix, quando teria retornado à cidade para receber a segunda parcela dos R$ 15 mil que foram combinados para praticar o crime. Durante os depoimentos à polícia, ele revelou que Aristóteles foi quem o contratou, usando um assessor como intermediário.

As investigações apontam que “Nego” teria sido morto após tomar decisões que desagradaram o vice. O atirador foi assassinado em um bar em 2021. Segundo a polícia, esse crime não tem qualquer relação com a morte do prefeito.

O julgamento está marcado para começar às 9h desta quarta-feira, 27, e será no Fórum de Justição de Engenheiro Beltrão, comarca de Fênix, cidade que fica a cerca de 90 quilômetros de Maringá.

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