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20 de abril de 2024

Expoingá: aprenda tudo sobre café


Por Redação GMC, Especial Expoingá Publicado 14/05/2019 às 13h10 Atualizado 21/02/2023 às 21h41
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Quem passar pela Fazendinha da Emater, no parque de exposições de Maringá, certamente vai sentir no ar a fragrância intensa de café fresco sendo passado no coador. Se for amante de um bom café, suas narinas o conduzirão até uma cozinha de sítio, prateleiras de tábuas, sacos de estopa com grãos pelos cantos, um torrador no fogão a lenha, moedor no canto da mesa e as xícaras daquelas bem comuns nas casas brasileiras.

É o estande do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), onde o visitante vai saber tudo sobre os cafés gourmet do Paraná, como estão acontecendo os melhoramentos, como preparar em casa o melhor café e o que observar na hora de beber, para que o ato de tomar café seja realmente uma experiência sensorial incrível.

E o que é melhor: o visitante vai tomar um café feito dentro dos padrões ideais, comparar grãos de variedades diferentes e de regiões diversas e ainda aprender como tirar melhor proveito de sua bebida.

O biólogo Dhalton Shiguer Ito e o engenheiro agrônomo Gustavo Hiroshi Sera, técnicos do Iapar, palestrantes e ligados ao Programa Café vão conduzir o visitante numa viagem pelas diferentes regiões produtoras do Paraná. Segundo Gustavo Sera, regiões como o Norte Pioneiro e mesmo o noroeste (Mandaguari, Jandaia do Sul, Califórnia e o Vale do Ivaí) produzem café tão bom ou até melhor do que os chamados Sul de Minas ou do Espírito Santo.

“Os programas de melhoramento do café paranaense estão dando resultados excelentes, como podemos comprovar nos concursos de qualidade realizados no Brasil, onde os cafés do Paraná, principalmente os de pequenas propriedades e os cultivados por mulheres, terminam como vencedores ou pelo menos entre os primeiros classificados”, explica.

Dhalton Ito lembra que o Paraná já foi o maior produtor de café do mundo, status que chegou ao fim com as geadas de 1975. “Hoje o Estado produz pouco, mas busca cada vez maior qualidade”. Segundo ele, além das ações do Programa Café, há vários outros concursos de qualidade e isto encoraja o produtor a investir cada vez mais em qualidade.

“Com estes concursos, acontecem as vendas de microlotes e os primeiros classificados conseguem vender as sacas por valores quase 10 vezes acima do preço do café comum. Assim o produtor vai entendendo que quanto melhor for o café, mais ele poderá ganhar utilizando o mesmo espaço”.

Melhorar a qualidade é o caminho que o governo encontrou para manter a cafeicultura paranaense viável, em condições de concorrer com os cafés do sul de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rondônia. “Vai ser a salvação da cafeicultura do Paraná”, diz.

Segundo Ito, todas as etapas, do plantio à mesa, podem ser melhoradas, principalmente a seleção dos grãos e a torra. Para isto o Iapar promove constantes encontros de produtores, mesas de prova, oficinas de torra e outros eventos.

Depois de tantas e importantes informações, o visitante da cozinha do Iapar certamente encontra novos prazeres ao sorver seu cafezinho.

A 47ª Expoingá trabalha alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentro de várias de suas atrações e projetos expostos ao longo dos dias da feira. A divulgação do café de qualidade atende o 9º, o 16º e o 17º da lista dos 17 ODS fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que trata educação de qualidade, cidades e comunidades sustentáveis e parcerias em prol das metas.

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