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20 de maio de 2024

Acordo garante que menina autista seja acompanhada por galo de suporte durante internação da mãe


Por Banda B, parceira do GMC Online Publicado 19/09/2023 às 17h03
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma menina com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de 12 anos, conseguiu o direito de permanecer com o animal de suporte enquanto acompanhava a mãe no hospital, e também no período de recuperação. A família é de Cascavel, mas a internação ocorreu em Curitiba, capital do Paraná. O direito da menina de ter a companhia do galo de estimação foi obtido após atuação extrajudicial da equipe da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR). Ela também conseguiu permanecer junto do bichinho enquanto a mãe se recuperava em uma Casa de Apoio.

Foto: Divulgação

Janete Soares de Almeida, 39 anos, mãe da menina Aymee Soares de Almeida, aguardava por uma cirurgia de redução de mamas, que conseguiu por meio de atuação da Defensoria Pública da União (DPU), e que foi realizada na capital do estado, no Hospital Mackenzie. A mãe, que se dedica integralmente aos cuidados da filha com TEA e realiza costuras como atividade autônoma, não poderia deixar Aymee com outra pessoa. A menina, por sua vez, não poderia se separar do animal, que lhe garante um importante suporte emocional.

Além da permissão para levar consigo o galo, chamado Paçoca, no período em que Janete ficaria no hospital, ela precisaria da permissão da Casa de Apoio Paraná que ele permanecesse no local, pois a paciente precisaria seguir em acompanhamento médico antes de retornar para sua cidade natal. A Casa de Apoio negou o pedido, comprometendo a data na qual estava marcada a cirurgia.

“Tendo em conta o diagnóstico da Aymee e a necessidade de acompanhamento do animal de suporte emocional, realizamos ligações, encaminhamento de documentos e diligências para a Casa de Apoio e para a Secretaria Municipal de Saúde para que ele pudesse ser acolhido também”, conta Simone Maia, assessora jurídica da Assessoria de Projetos Especiais da DPE-PR, setor responsável pelo posto.

“Os animais de apoio emocional são terapeuticamente necessários para as pessoas com TEA. Nem todos têm o conhecimento de que esses animais podem ajudar na diminuição de ansiedade e de colapsos emocionais como surtos. Nesse caso, tivemos êxito nas tratativas extrajudiciais ao conscientizar o estabelecimento de como seria prejudicial não garantir a presença do animal de apoio com a criança com TEA”, explica Matheus Munhoz, defensor público e coordenador da APE.

Leia a reportagem completa na Banda B, parceira do GMC Online.

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