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25 de dezembro de 2025

‘Agora é pedir por justiça’, diz mãe de Tainara, morta após ser arrastada por 1 km em SP


Por Agência Estado Publicado 25/12/2025 às 10h50
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A mãe de Tainara Souza Santos usou as redes sociais para falar da morte da filha, que foi havia sido arrastada na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, e ficou quase um mês internada no hospital. A vítima, de 31 anos, não resistiu após passar por uma nova cirurgia, que envolvia nova amputação.

Na mensagem publicada nesta quarta-feira, 24, véspera de Natal, Lúcia Aparecida da Silva informou que Tainara não resistiu aos ferimentos causados pelo atropelamento sofrido no fim de novembro e pediu por justiça. A vítima era mãe de dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 7.

“É com muita dor que venho avisar que nossa guerreirinha, a Tay, nos deixou”, escreveu. Ela também agradeceu as manifestações de apoio recebidas desde o crime.

“Ela acabou de partir desse mundo cruel e está com Deus. É uma dor enorme, mas acabou o sofrimento”, diz. A mãe de Tainara finaliza a nota com um apelo: “Agora é pedir por justiça”.

Vítima de feminicídio

Tainara Souza ficou internada por quase um mês após ser atropelada e arrastada por aproximadamente um quilômetro até a Marginal Tietê, zona norte da capital paulista, no dia 29 de novembro.

Desde então, passou por uma série de procedimentos cirúrgicos, incluindo amputações das pernas, cirurgias de reconstrução e uma traqueostomia.

Inicialmente socorrida e levada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, ela foi transferida para o Hospital das Clínicas, onde permaneceu em estado grave.

Na quarta-feira, familiares foram chamados pela equipe médica para se despedirem da jovem. A morte foi confirmada por volta das 19 horas, na véspera de Natal.

O caso é investigado pela Polícia Civil como feminicídio. O homem apontado como possível responsável é Douglas Alves da Silva. Ele permanece detido enquanto as investigações seguem em andamento. A defesa diz que Silva confessa o atropelamento, mas nega que tenha mantido relacionamento com a vítima, o que foi relatada pelo advogado de Tainara.

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