Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

13 de dezembro de 2025

Mercado nacional rejeita trigo modificado argentino


Por Agência Estado Publicado 23/11/2021 às 11h02 Atualizado 20/10/2022 às 23h37
Ouvir: 00:00

As indústrias brasileiras de farinha de trigo e as de biscoitos, massas e pães industrializados afirmam que não vão comprar farinha argentina proveniente de cereal transgênico, mesmo após a liberação comercial do produto no Brasil, segundo entidades que representam as indústrias ouvidas pelo Estadão/Broadcast. A importação e a comercialização de farinha de trigo geneticamente modificado (OGM) da variedade HB4 foram aprovadas no dia 11 deste mês pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Nenhum outro país autoriza a comercialização de trigo e seus derivados geneticamente modificados.

“Os moinhos não vão importar farinha transgênica para mescla com a nacional”, diz o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa. “As indústrias não têm interesse”, reitera o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão. A compra de trigo e de farinha de cereal convencional do País vai continuar normalmente, segundo as entidades.

A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), que representa as padarias, também lamentou o aval da CTNBio e afirmou que as mais de 70 mil padarias do País vão se mobilizar para boicotar qualquer compra e distribuição de farinha de trigo transgênico. “A decisão é prejudicial para o setor.” O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também se manifestou contrário à aprovação. A Argentina responde por 85% do trigo importado anualmente pelo Brasil. As entidades dizem haver uma rejeição do consumidor ao item.

O presidente da CTNBio, Paulo Barroso, disse que o trigo modificado é similar ao tradicional do ponto de vista da segurança alimentar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Enel SP: falta de luz ainda atinge 468 mil consumidores


A Enel SP ainda tem 468 mil clientes sem energia em sua área de concessão, o equivalente a 5,5% de…


A Enel SP ainda tem 468 mil clientes sem energia em sua área de concessão, o equivalente a 5,5% de…

Geral

Fontana Experts assume como administradora na recuperação judicial da FMU


A Fontana Experts (FEX) substituirá a Excelia Administração Judicial no processo de recuperação judicial do Centro Universitário FMU. A mudança…


A Fontana Experts (FEX) substituirá a Excelia Administração Judicial no processo de recuperação judicial do Centro Universitário FMU. A mudança…