Polícia de SP prende segundo suspeito por roubo na Biblioteca Mário de Andrade
A Polícia Civil de São Paulo prendeu temporariamente o segundo suspeito de envolvimento no roubo à Biblioteca Mário de Andrade, ocorrido no início do mês. Na ação criminosa, foram levadas 13 gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari, com valor estimado entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. As obras integravam a exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”.
A prisão foi realizada na quinta-feira, 18, pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). Um primeiro suspeito já havia sido detido no dia 8 e teve a prisão mantida após decisão judicial.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as investigações continuam para localizar e prender um terceiro envolvido, que já foi identificado. A polícia também trabalha na tentativa de recuperar as obras roubadas.
Para evitar que as gravuras sejam levadas para fora do país, a Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol. A organização mantém um banco de dados internacional e um aplicativo utilizados na identificação e recuperação de obras de arte furtadas ou roubadas.
Inaugurada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade é a segunda maior do Brasil e possui um acervo de aproximadamente 327 mil livros, entre eles cerca de 51 mil obras raras. O edifício, tombado em 1992, passou por reforma entre 2007 e 2011. Localizado na Rua da Consolação, o prédio recebeu o nome atual em 1960, em homenagem ao escritor Mário de Andrade.
