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16 de dezembro de 2025

Por que São Paulo é a 8ª (e não a 1ª) cidade mais estressante do mundo, segundo ranking?


Por Agência Estado Publicado 15/12/2025 às 11h44
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Um estudo feito pela empresa norte americana de serviços financeiros, a Remitly, apontou São Paulo como a oitava entre as dez cidades mais estressantes do mundo. Que a capital paulista é capaz de apertar a mente de todo cidadão que nela habita, está longe de ser uma grande novidade. Mas por qual razão ela ocupa o fim da lista e não no começo?

O ranking aponta que na América Latina, a população enfrenta desafios relacionados à segurança, enquanto em partes da Europa e da América do Norte o problema é provocado pelo custo de vida elevado.

Veja as notas:

– Nova York (EUA): 7,56
– Dublin (Irlanda): 7,55
– Cidade do México (México): 7,38
– Manila (Filipinas): 7,34
– Londres (Reino Unido): 7,25
– Milão (Itália): 7,25
– Atenas (Grécia): 7,23
– São Paulo (Brasil): 7,14
– Turim (Itália): 6,90
– Kolkata (Índia): 6,89

A análise dos dados considerou um levantamento em 2025 pela da Universidade Cornell sobre Nova York. Nele, a maioria dos nova-iorquinos cita o aumento do custo de vida como sua maior preocupação. A cidade é uma das mais caras para se viver. Com uma pontuação de estresse de 7,56 em 10, o município combina ainda congestionamento, altos índices de criminalidade e altos níveis de poluição.

Em segundo lugar está Dublin, na República da Irlanda, que tem um dos piores índices de congestionamento da Europa. Os altos preços da habitação, que superam os rendimentos da população, também agravam a situação.

Quais as notas de SP?

Embora tenha um dos maiores índice de criminalidade no comparativo com as outras nove, a cidade de São Paulo, de acordo com o levantamento, registrou valores mais baixos na questão do deslocamento (26,7 minutos para percorrer 10 km), do custo de vida – 37,1 (o de NY foi 100) e acima da média no acesso à saúde.

Como o ranking foi feito

Segundo a Remitly, o estudo analisou 170 grandes cidades em todo o mundo, considerando cinco fatores potencialmente estressantes:

– Tempo médio para percorrer 10 km: análise da duração das viagens diárias e do potencial impacto do congestionamento;

– Índice de custo de vida: os preços dos alimentos, transporte e serviços públicos, excluindo custos de moradia como aluguel ou prestações de hipoteca;

– Índice de saúde: acessibilidade e a qualidade do sistema de saúde de cada cidade (equipe médica, instalações, equipamentos e custo) – quanto maior a pontuação do índice, melhor a qualidade;

– Índice de criminalidade: percepção de segurança no dia a dia;

– Poluição média anual (µg/m3).

Ainda de acordo com a empresa, cada fator foi pontuado e combinado para criar uma “pontuação de estresse” de 0 a 10, sendo que os mais altos refletem condições de vida mais estressantes em geral.

O estudo ainda aponta a cidade de Eindhoven, na Holanda, como a menos estressante: deslocamentos relativamente curtos, sistema de saúde robusto e baixos índices de criminalidade.

A Holanda, de um modo geral, é considerada um dos países mais tranquilos do mundo, uma vez que, segundo o levantamento, abriga quatro das dez cidades menos estressantes do país: Eindhoven, Utrecht, Groningen e
Rotterdam.

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