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25 de abril de 2024

Infância adulterada e sequestrada


Por Gilson Aguiar Publicado 03/01/2019 às 10h56 Atualizado 19/02/2023 às 13h45
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Três meninas desapareceram em Maringá, ontem pela manhã, tinham entre 11 e 12 anos. Elas deixaram um bilhete dizendo que iriam participar de um desafio. Até o momento em que gravei este comentário, as crianças não tinham sido achadas.

O desaparecimento de pessoas no Brasil é significativo, segundo levantamento da Cruz Vermelha, são oito desaparecimento por hora. Um índice que tem passado despercebido pela maioria dos brasileiros. Entre 2017 e 2016, foram mais 393 mil desparecimentos, levando em conta boletins de ocorrência.

Em 2016, o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) e concluiu que a maioria dos desaparecimentos ocorrem em regiões periféricas. Uma relação direta com a condição econômica e social. Hoje, na maior ONG que atua neste tema, “Mães da Sé”, são 40 mil crianças e adolescentes desaparecidos no Brasil.

Pela orientação de entidades policiais, ás primeiras 48 horas depois do desaparecimento são cruciais para encontrar a pessoa. Depois disso, diminui em 70% a chance de ter sucesso nas buscas.

O destino das crianças desaparecidas podem ser múltiplos, desde adoção ilegal a prostituição.

O que faz crescer esta condição? A mudança do ambiente social, da nossa capacidade de comunicação e interação. A forma como crianças e adolescentes podem ter contato com um mundo além do território doméstico. Sempre estamos sendo bombardeados por elementos sedutores e com uma capacidade criativa de nos conduzir a lógicas atraentes e irreais muitas vezes.

O mundo está mais infantil na lógica propagada, nas mensagens midiáticas e publicitárias, porem com uma estratégia muitas vezes mal intencionada em sua produção. Se a aparência da ingenuidade toma conta do ambiente, a forma como se elaboram os lugares e a estética tem seu interesse bem definido e não acompanha a estética infantil, mas sabe utilizá-la muito bem.

Lembrando sempre que os que se aproximam das crianças para sequestrá-las não tem a aparência da maldade, mas sim, tem o mesmo comportamento e fala sedutora que atrai a infância. Porém, a intenção do adulto destoa e é o oposto de sua ação.

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