14 de junho de 2025

Maringá: Morador da Zona 7 treina voo livre de arara-canindé; VÍDEO


Por Lethícia Conegero Publicado 04/06/2020 às 19h36 Atualizado 24/02/2023 às 03h47
Ouvir: 03:33

Em um apartamento da Zona 7, em Maringá, vive uma arara-canindé fêmea, batizada de Zazu. Nascida em cativeiro no dia 12 de janeiro deste ano, ela chegou com apenas 57 dias de vida. O tutor é Ivan Leandro de Rezende, 27 anos, que dedica no mínimo seis horas diárias ao animal.

“Sempre gostei muito de animais, de modo geral, mas as aves sempre mexeram com a minha imaginação, desde criança. Quando cresci, comecei a estudar a possibilidade de ter psitacídeo de grande porte. Fiz o melhor curso que existe no Brasil sobre como dar a melhor qualidade de vida para esses animais, e então escolhi ter uma arara”, conta.

A venda da arara-canindé é permitida porque a espécie não está em extinção. Mas, cuidar de uma ave como essa exige tempo e muito empenho. Para se preparar, Ivan Leandro de Rezende precisou readequar toda a sua rotina.

“Sou autônomo, trabalho em casa, então centralizei meu trabalho nos horários antes de ela acordar. Acordo 6h30 e trabalho até ela acordar, às 9h30. Ela dorme às 18h. Eu passo boa parte do tempo envolvido com ela, interagindo, dando atenção, treinando, fazendo tudo o que esse animal precisa para ter um desenvolvimento cognitivo saudável. No começo foi difícil, porque por mais que eu me preparei, estudei e pesquisei, quando ela chegou, tudo mudou na minha rotina, é como se fosse uma criança”, frisa.

Segundo ele, o único jeito saudável de ter uma ave em cativeiro é permitindo que ela voe. A Zazu voa, no mínimo, meia hora por dia, exceto em dias de chuva.

“Moro em apartamento e seria extremamente prejudicial para esse animal se ele não praticasse voo livre. Toda ave precisa voar. E para isso você precisa treinar, senão você perde ela. O objetivo do voo livre é dar oportunidade para esse animal se desenvolver completamente, mesmo em cativeiro. Dou a ela todas as possibilidades de exposição que ela teria vivendo na natureza. Ela já foi perseguida por outras aves, agora está aprendendo a pousar em árvores, começou a comer e brincar com frutos”, relata.

Veja o vídeo de um dos treinamentos: 

Ivan Leandro de Rezende treina a ave em um espaço da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A Zazu está no nível três do voo livre, o que quer dizer que ela voa em locais com árvores. O nível máximo é o cinco, quando a ave voa dentro do bairro, tendo a possibilidade de sair de casa sozinha e retornar.

A Zazu se alimenta de ração específica para araras, além de frutas, legumes e vegetais. Rezende criou um Instagram para a ave, onde compartilha vídeos sobre os treinamentos de voo livre. Clique aqui para acessar o perfil.

 

Quer receber nossas principais notícias pelo WhatsApp? Se sim, clique aqui e participe do nosso grupo. Lembrando que apenas administradores podem enviar mensagens.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

São Paulo vai ter mais frio no final de semana? Veja previsão


A onda de frio que atingiu o Sudeste e o Sul do Brasil nos últimos dias vai diminuir durante o…


A onda de frio que atingiu o Sudeste e o Sul do Brasil nos últimos dias vai diminuir durante o…

Geral

Youtuber Pirulla sai da UTI após sofrer AVC


Vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em 25 de maio, em São Paulo, o paleontólogo, zoólogo e youtuber Paulo…


Vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em 25 de maio, em São Paulo, o paleontólogo, zoólogo e youtuber Paulo…