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18 de abril de 2024

Maringá: Morador da Zona 7 treina voo livre de arara-canindé; VÍDEO


Por Lethícia Conegero Publicado 04/06/2020 às 19h36 Atualizado 24/02/2023 às 03h47
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em um apartamento da Zona 7, em Maringá, vive uma arara-canindé fêmea, batizada de Zazu. Nascida em cativeiro no dia 12 de janeiro deste ano, ela chegou com apenas 57 dias de vida. O tutor é Ivan Leandro de Rezende, 27 anos, que dedica no mínimo seis horas diárias ao animal.

“Sempre gostei muito de animais, de modo geral, mas as aves sempre mexeram com a minha imaginação, desde criança. Quando cresci, comecei a estudar a possibilidade de ter psitacídeo de grande porte. Fiz o melhor curso que existe no Brasil sobre como dar a melhor qualidade de vida para esses animais, e então escolhi ter uma arara”, conta.

A venda da arara-canindé é permitida porque a espécie não está em extinção. Mas, cuidar de uma ave como essa exige tempo e muito empenho. Para se preparar, Ivan Leandro de Rezende precisou readequar toda a sua rotina.

“Sou autônomo, trabalho em casa, então centralizei meu trabalho nos horários antes de ela acordar. Acordo 6h30 e trabalho até ela acordar, às 9h30. Ela dorme às 18h. Eu passo boa parte do tempo envolvido com ela, interagindo, dando atenção, treinando, fazendo tudo o que esse animal precisa para ter um desenvolvimento cognitivo saudável. No começo foi difícil, porque por mais que eu me preparei, estudei e pesquisei, quando ela chegou, tudo mudou na minha rotina, é como se fosse uma criança”, frisa.

Segundo ele, o único jeito saudável de ter uma ave em cativeiro é permitindo que ela voe. A Zazu voa, no mínimo, meia hora por dia, exceto em dias de chuva.

“Moro em apartamento e seria extremamente prejudicial para esse animal se ele não praticasse voo livre. Toda ave precisa voar. E para isso você precisa treinar, senão você perde ela. O objetivo do voo livre é dar oportunidade para esse animal se desenvolver completamente, mesmo em cativeiro. Dou a ela todas as possibilidades de exposição que ela teria vivendo na natureza. Ela já foi perseguida por outras aves, agora está aprendendo a pousar em árvores, começou a comer e brincar com frutos”, relata.

Veja o vídeo de um dos treinamentos: 

Ivan Leandro de Rezende treina a ave em um espaço da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A Zazu está no nível três do voo livre, o que quer dizer que ela voa em locais com árvores. O nível máximo é o cinco, quando a ave voa dentro do bairro, tendo a possibilidade de sair de casa sozinha e retornar.

A Zazu se alimenta de ração específica para araras, além de frutas, legumes e vegetais. Rezende criou um Instagram para a ave, onde compartilha vídeos sobre os treinamentos de voo livre. Clique aqui para acessar o perfil.

 

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