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15 de dezembro de 2025

Após menina ter cabelo sugado em ralo de piscina, Bombeiros reforçam alerta


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 30/01/2023 às 10h25
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Foto: Ilustrativa/Pixabay

O caso da menina que se afogou após ter o cabelo sugado por ralo de piscina, em Sarandi, no fim de semana, acende o alerta sobre esse perigo. Casos, principalmente, de meninas que têm o cabelo sugado pela força do ralo de piscinas são comuns.

Nesse domingo, 29, uma menina, de 12 anos, foi vítima dessa situação e se afogou na piscina de uma residência, no Jardim Aurora. Ela ficou submersa, por alguns minutos, e foi retirada da piscina pela mãe, após ter o cabelo cortado. Ela foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital Universitário. O caso foi considerado grave.

Várias normas de segurança foram surgindo ao longo dos anos para evitar acidentes como esse. Mas casos assim continuam sendo registrados, principalmente, nesta época do ano, de verão e calor.

O Corpo de Bombeiros reforça a orientação de que as piscinas tenham dois ralos para distribuir a força da sucção, e que tenham também grelhas. O tenente Alex Boni, oficial de comunicação do 5GB de Maringá, explica que a sucção do cabelo pelo ralo de piscina pode causar lesões sérias.

“Ralos de piscina exercem uma forte sucção da água nesse processo da drenagem. Existe, inclusive, uma norma brasileira regulamentadora que exige, desde 2018, que as piscinas sejam dotadas de, no mínimo, dois ralos, dessa forma, a força de sucção é dividida. Além disso, é recomendada a instalação de grelhas, para não ficar um buraco com um orifício único exercendo uma sucção extremamente acentuada”, explica o tenente Alex Boni.

“Então, a orientação que nós passamos é que, se esse poder de sucção puder ficar desligado, durante o uso da piscina, essa é a opção mais segura. Na indisponibilidade de mantê-lo desligado, é indispensável que as pessoas procurem prender os seus cabelos e tenham consciência desse risco. Muitas vezes, não se consegue fazer a retirada do cabelo, é necessário cortar ou, até mesmo, gera lesões gravíssimas, como o escalpe, arrancamento, de couro cabeludo, além do próprio afogamento”, complementa o oficial.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

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