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17 de julho de 2024

Depois da uva, agora é a vez do morango fazer sucesso no sistema ‘colha e pague’ em Marialva


Por Ricardo Freitas Publicado 27/01/2024 às 08h09
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Morangos colhidos na chácara da família Tamura, em Marialva. Foto: Arquivo pessoal

Após o sistema “colha e pague” de uva fazer sucesso em Marialva, na região de Maringá, agora, o mesmo sistema chama a atenção, mas com morango. A família Tamura aderiu à modalidade no ano passado, e a propriedade vem ganhando cada vez mais visitantes.

O local, batizado de Turismo Pedagógico Tamura, fica a cerca de 5 km do centro da cidade, é de fácil acesso, com asfalto do começo ao fim. A produção é orgânica, sem o uso de agrotóxicos. Na propriedade, trabalham Nelson Tamura, a esposa, Sônia e a filha Suzana, que deixou a profissão de fisioterapeuta para se juntar aos pais no agronegócio. Ela conta que o sistema “colha e pague” do morango é um pouco diferente que o da uva, mas preserva o mesmo foco de interligar as pessoas à agricultura sustentável.

“Nosso sistema é uma pouco diferente da uva, que a pessoa entra e come a vontade, aqui a pessoa colhe e nós pesamos, uma bandeija de morango sai por R$ 10, e é claro tem toda uma interação com a natureza”, afirmou Suzana.

A inovação do sistema “colha e pague” acabou desenvolvendo uma nova atividade econômica no meio da produção: o método está diretamente ligado às novas tendências de mercado e de turismo também.

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Família Tamura. Foto: GMC Online

A propriedade dos Tamura atende o público em geral e escolas de toda a região. Para visitar, é necessário um agendamento prévio pelas redes socias da propriedade. No local, os visitantes têm a acesso à plantação de morango, além de maracuja e goiaba. É também possível fazer piquenique, passear de mini-trator até uma represa, alimentar gansos e sentir o cheiro especial de plantas aromáticas.

Nelson Tamura conta que adquiriu a chácara em 2002 e de lá para cá passou a mordernizá-la, até atingir o objetivo “colha e pague” que tanto sonhava. Ele pretende ampliar a produção esse ano e atender ainda mais visitantes. “Estamos trocando as mudas de morango, com isso, nosso objetivo é aumentar a produção e modernizar o sistema e plantio e colheita”, afirmou.

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Morangos colhidos na chácara da família Tamura, em Marialva. Foto: Arquivo pessoal

O sistema “colha e pague” é conhecido por produção associada. A inovação gira em torno da forma como o empreendedor agrega a experiência do turista consumidor a fim de otimizar a atividade econômica do negócio.

A entrada no Turismo Pedagógico Tamura custa R$ 15 para adultos e R$ 10 para crianças de 7 a 12 anos, crianças menores que 7 anos não pagam. A visitação das escolas funciona normalmente durante o ano inteiro. Já para o público em geral é aberta por volta de abril, quando a produção de morango aumenta por conta das temperaturas mais baixas. Clique aqui para mais detalhes da propriedade.

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Família de Marialva inova no sistema ‘colha e pague’ com morango. | Foto: GMC Online

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