Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

04 de outubro de 2024

Acusado de espancar e deixar a namorada em estado vegetativo irá a júri popular


Por Victor Ramalho/CBN Maringá Publicado 23/06/2022 às 18h55 Atualizado 21/10/2022 às 01h44
Ouvir: 00:00
Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou na noite dessa quarta-feira, 22, que Whebher de Oliveira Simão, de 32 anos, acusado de ter espancado e deixado a namorada em estado vegetativo, seja julgado em júri popular. A decisão é da juíza substituta Sâmia Zaperlon, da 1ª Vara Criminal de Maringá.

O crime ocorreu em Paiçandu, em setembro de 2019. Michelle de Brito, à época com 32 anos, foi agredida com vários socos e chutes na região da cabeça pelo então namorado. Na época do crime, Michelle ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Metropolitano de Sarandi e precisou passar por várias cirurgias. Atualmente, ela se alimenta através de sondas.

Whebher fugiu após o crime, mas foi preso no dia 18 de dezembro de 2020, no município de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul (MS), em uma operação conjunta da Polícia Civil do Paraná com a polícia sul-matogrossensse. Ele segue preso desde então. Após 1 ano e meio no presídio de Dourados (MS), o acusado foi transferido na última semana para a Casa de Custódia de Maringá.

Na ação, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pede que Whebher seja julgado por tentativa de feminicídio. O julgamento, que será realizado no Fórum de Maringá, ainda não tem data para ocorrer.

Leia também:

Segundo o advogado de defesa de Whebher, Luiz Carlos Ragiotto, a decisão pela acusação por tentativa de feminicídio é considerada equivocada. A defesa trabalhava por uma acusação por lesão corporal grave.

“Esta decisão judicial eu vejo como uma decisão equivocada, mesmo por que a conduta revelada ali durante a instrução processual demonstra muito mais dolo na lesão corporal e não dolo para um crime de homicídio. Até por que ele estava em uma residência, estava na cozinha, onde estavam comendo, bebendo, tinha faca. Se tivesse a intenção de matar a vítima, a atitude seria outra”, disse.

Veja outras matérias na CBN Maringá. 

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação