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22 de novembro de 2024

Acusado de espancar namorada em Paiçandu é perseguido, bate carro, mas escapa


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 02/10/2020 às 12h28 Atualizado 25/02/2023 às 18h51
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Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis de Guaíra localizaram na tarde dessa quinta-feira, 1º, o homem acusado de espancar a namorada em setembro de 2019 em Paiçandu.

Desde então, Whebher Simão está foragido da Justiça. A vítima, Michelle de Souza Brito, ficou com graves sequelas da agressão e hoje vive em estado vegetativo.  

Quando foi abordado pelos policiais em Guaíra, Whebher não obedeceu a ordem de parada e jogou o carro contra a viatura. Os policiais atiraram nos pneus do Audi A3 que Whebher dirigia.

Começou uma perseguição pelas ruas do centro da cidade até que o Audi bateu contra o muro de uma escola.

Whebher conseguiu fugir por dentro da escola. Foi acionado reforço e os policiais fizeram buscas pela região, mas não conseguiram localizar o fugitivo.

Mas a polícia descobriu a casa dele e no local foram encontrados 210 gramas de maconha e uma pistola 9mm com carregadores e munição.

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil

O mandado de prisão de Whebher tem validade de 30 anos, segundo o delegado de Paiçandu, Mateus Ganzer. Segundo ele, o inquérito que apurou a agressão a MIchelle foi concluído em tempo recorde, mas mesmo assim, o agressor conseguiu fugir.

“Em menos de 12 horas depois que o crime aconteceu, a gente já tinha concluído o inquérito e ele já estava com o mandado de prisão expedido. A gente fez uma atuação rápida, justamente para tentar pegá-lo logo depois do fato. Porém, algumas coisas fugiram do controle quando a gente começou a cumprir diligências, porque começou a dar visibilidade demais para esse caso, e aí ele fugiu por duas vezes da nossa equipe”, relembra o delegado.

Ouça a entrevista completa.

Drama

Em julho, o GMC Online mostrou a situação de Michelle de Souza Brito, 32 anos, que foi brutalmente espancada durante um churrasco em Paiçandu, no dia 7 de setembro de 2019. Michelle é cuidada pela mãe, Marilúcia de Souza Brito, 52 anos,

“Tem dias que dá medo até de sair de casa. Esse homem tá solto ainda e a gente fica preocupada. Minha filha não sabe quem eu sou, não mexe as pernas e não interage nada com a gente. Ele bateu tanto nela que destruiu a vida da minha filha”, disse a mãe da vítima. 

Marilúcia teve que largar a profissão de diarista para cuidar exclusivamente da filha e da neta. Familiares, vizinhos e moradores de Paiçandu é que ajudam a diarista a se manter firme e forte diante de uma situação tão trágica. 

“Tem dias que eu acho que estou num pesadelo e que quando eu acordar tudo isso vai passar. A gente queria que ele fosse preso logo. Não é justo que ele faça outras vítimas”, comentou Marilúcia de Souza Brito. 

Michelle de Souza Brito não anda, não fala e não reconhece os familiares em Paiçandu – Foto: arquivo familiar

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