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26 de abril de 2024

‘Maníaco da Torre’ é condenado a 31 anos em mais um júri popular


Por Evandro Mandadori Publicado 01/06/2022 às 20h46 Atualizado 20/10/2022 às 23h54
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Foto: Arquivo/Oséias Miranda/ Via CBN Maringá

Os jurados decidiram e Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido “Maníaco da Torre” foi condenado a 31 anos e 11 meses no Tribunal do Júri na tarde desta quarta-feira, 1º. Esse é o quarto julgamento de um total de seis acusações em que ele é réu.

O julgamento desta quarta-feira foi referente a morte de Roseli Maria de Souza, encontrada morta, asfixiada, em julho de 2014, também debaixo de uma torre de transmissão com as mesmas características do “modus operandi” que Roneys agia, segundo o MP. Roseli foi encontrada 23 dias depois de ter sido assassinada e seu corpo deixado em meio a uma plantação.

O julgamento se estendeu durante todo a manhã e a abertura dos trabalhos depois do almoço começou com a réplica do Ministério Público, que faz a acusação do réu. O promotor usou o tempo máximo, de uma hora, para fazer as alegações finais com foco em convencer os sete jurados que fazem a votação ao fim do rito.

Logo após a explanação do MP, os advogados de defesa usaram a última oportunidade de rechaçar a versão da acusação, também na intenção de obter os votos favoráveis à absolvição de Roneys.

Durante o uso da fala, o promotor Edson Aparecido Cemensat afirmou que Roneys matava por causa do trauma que tinha com a mãe. “Tem um laudo passado aos senhores [jurados], está aí escrito, ele é um psicopata. Ele matava não pelo prazer carnal, porque tinha esposa e tinha amante para se satisfazer sexualmente. Ele matava porque queria se vingar da mãe, pelo fato dela trair o pai dele com o tio. Para ele, ela tinha que ser considerada uma prostituta”, afirmou o promotor.

Já a advogada de defesa Josiane Monteiro Bichet rechaçou o que foi trazido pela acusação. “Hoje eles querem que o senhores condenem o Roneys como se fosse tudo em um balaio com todos os processos. Nós trouxemos aqui que outras pessoas também foram investigadas e a autoridade policial também tinha dúvidas se não eram outras pessoas que sumiram e voltaram dias depois da morte para oferecer ajuda”, ressaltou a advogada.

O plenário foi esvaziado para a votação dos jurados. Em seguida, a decisão em condenar Roneys Fon Firmino Gomes foi lida pelo juiz.

O “Maníaco da Torre” é acusado da morte de pelo menos 6 mulheres, garotas de programa, na qual o Ministério Público (MP), com base na Polícia Civil, pede a condenação dele em todos os casos por homicídio triplamente qualificado com agravante de crime contínuo.

Para o próximo dia 9 está marcado mais um julgamento, desta vez, referente a morte de Mara Josiane da Silva, crime que levou Roneys para a prisão pouco dias depois do corpo da vítima ter sido encontrado.

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