A Polícia Civil concluiu o inquérito e entregou o documento ao Ministério Público. Segundo a assessoria de Comunicação da Polícia Civil, o motorista foi indiciado por homicídio e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Ainda de acordo com a assessoria, no momento não serão concedidas entrevistas.
O motorista deve responder o processo em liberdade. Ele não chegou a ser preso, foi liberado após o depoimento, logo após o acidente.
O ônibus da Apae foi atingido na lateral por um trem quando cruzava a linha férrea que corta a cidade de Jandaia do Sul. Duas alunas da Apae, adolescentes e primas, morreram no local.
Outras três pessoas morreram no hospital dias depois: uma criança de oito anos, uma aluna da Apae de 56 anos e uma funcionária da entidade de 55 anos.
O Ministério Público decidirá agora se oferece denúncia à Justiça.
A CBN entrou em contato com a assessoria de Comunicação do Ministério Público e aguarda um retorno.
Após o acidente, a polícia verificou que o motorista estava com a carteira de habilitação vencida havia pouco mais de um mês. O ônibus da Apae que pertence à Prefeitura também estava irregular e não poderia estar rodando.
Para a polícia, o motorista do ônibus disse que não viu e nem ouviu o trem se aproximando. A concessionária da ferrovia informou que o maquinista acionou o alarme sonoro.
A CBN não conseguiu contato com a defesa do motorista.
A Prefeitura de Jandaia do Sul informou que o motorista está afastado desde o acidente e a sindicância interna que apura as responsabilidades dele está sendo concluída. O motorista é concursado, mas estava em estágio probatório.
Veja outras matérias na CBN Maringá.