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27 de abril de 2024

Polícia cumpre mandados contra suspeitos de envolvimento em incêndio a ônibus da Cidade Verde


Por Monique Manganaro Publicado 11/12/2020 às 11h39 Atualizado 26/02/2023 às 14h28
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Ônibus que ficou destruído após incêndio na sede da empresa de transporte metropolitano Cidade Verde.
ÔFoto: Arquivo/GMC Online

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira, 11, a Operação Ludismo, para cumprir mandados judiciais contra suspeitos de envolvimento no incêndio que destruiu seis ônibus da empresa de transporte metropolitano Cidade Verde, em Sarandi. 

De acordo com informações do delegado responsável pelo caso, Adriano Garcia, há mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva sendo cumpridos em Maringá e Sarandi, e também em Sorocaba e Votorantim, ambas cidades do interior de São Paulo. 

Entre os principais procurados está um membro do Sindicato dos Trabalhadores em Veículos Rodoviários de Maringá (Sinttromar), que representa motoristas do transporte metropolitano. “Em Sarandi, onde reside o membro do sindicato que estaria em posse do veículo utilizado na ação, a PC [Polícia Civil] e a GM [Guarda Municipal] estão cumprindo o mandado de prisão preventiva e de busca domiciliar”, explica o delegado. 

Outra equipe policial, segundo Garcia, cumpre mais uma ordem de busca e apreensão na sede do Sinttromar, no Jardim Alvorada, em Maringá. Nas cidades paulistas, os policiais não localizaram nenhum dos suspeitos procurados. 

No total, 40 agentes de segurança trabalham na ação desta sexta-feira. A Operação Ludismo foi batizada com este nome em alusão a um movimento trabalhista do século XIX em que máquinas eram destruídas como forma de protesto. 

O incêndio

O incêndio que destruiu seis ônibus da empresa de transporte metropolitano Cidade Verde começou na madrugada de 23 de setembro deste ano. O fogo destruiu completamente os veículos e só não atingiu outros carros estacionados no pátio porque o funcionário que estava na garagem conseguiu manobrá-los e levá-los para distante do fogo. 

Na época do ocorrido, o delegado de Sarandi, Adriano Garcia, já acreditava que o incêndio poderia ser criminoso. “Há fortes indícios de que o incêndio é criminoso. A gente não pode tratar isso como reivindicação paredista, de movimento grevista. Tem que tratar como crime grave, que desabastece a população de Sarandi. Então, já houve a determinação do delegado chefe de que seja toda a equipe de investigação de Sarandi, com a apoio da P2, policiais também da 9ª Subdivisão, dando ênfase nesse crime, ele merece uma repressão justa e à altura. Os coletivos possuem imagens de câmeras de monitoramento interno, que só gravam internamente. Câmeras no perímetro não auxiliaram a Polícia Civil”, detalhou o delegado em entrevista horas após o início das chamas. 

No dia seguinte, a Polícia Civil confirmou se tratar de um incêndio criminoso. Na mesma data, o Sittromar se pronunciou em nota. “Sobre o incêndio na garagem da Cidade Verde, em Sarandi, o SINTTROMAR informa que está ciente das declarações feitas pelo delegado à imprensa, na manhã desta quinta (24), e que está à disposição da Polícia Civil para todos os esclarecimentos necessários. O SINDICATO reforça seu manifesto anterior pelo total interesse na rápida, isenta e integral investigação pelas autoridades policiais acerca do grave infortúnio ocorrido na garagem da referida empresa, provocado pela propagação de incêndio criminoso. O SINTTROMAR manifesta, ainda, repúdio contra qualquer afirmação ou ilação, premeditada ou não, por parte de qualquer autoridade pública ou de outro ente, que tente vincular o grave incidente ocorrido à entidade sindical; ou que tente manchar, de forma leviana, o movimento paredista que luta contra perdas salariais e de direitos. DIREÇÃO DO SINTTROMAR”. 

Retorno

Atualização às 11h40 – Em entrevista à CBN Maringá, o presidente do Sinttromar, Ronaldo Silva, disse estar tranquilo diante da operação porque o sindicato não tem qualquer participação no caso do incêndio. “Eles vieram aqui fazer uma busca e apreensão, para ver se achavam algo suspeito relacionado ao incêndio, mas nós estamos tranquilos em relação a isso. Há uma suspeita de um membro do sindicato, mas o Sinttromar não tem nada a ver com essa situação. Nós deixamos à disposição para eles [Polícia Civil] verem o que era necessário”

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