A Secretaria de Proteção e Bem-estar Animal não tem um canil para acolher animais abandonados, explica o secretário Everson Carvalho. Segundo ele, os atendimentos são em casos de ferimentos e em situação de maus-tratos. A intenção, de acordo com o secretário, é que ainda este ano seja inaugurado um hospital veterinário do município. Em média, são realizadas por ano 6,5 mil castrações. Para solicitar atendimento da secretaria, a população pode acionar o 156.
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Confira a entrevista concedida à CBN Maringá:
Em quais situações as pessoas podem procurar a Secretaria de Bem-Estar Animal?
— Através do 156, nós recebemos a denúncia de abandono, maus-tratos, atropelamento, que está num buraco, caiu numa fossa, enfim. Então, a gente recebe diversas situações. É só pelo canal do 156, porque a gente tem que gerar um protocolo para a gente fazer o canal de atendimento a esse município. Ou é ligação ou dentro do próprio site da prefeitura. O PETS é um programa de castração. Então, o cidadão baixa o aplicativo PETS e se cadastra para fazer a castração do animal, cão ou gato. O PETS, ele é exclusivo para castração.
E como está a fila para castração em Maringá?
— Desde quando iniciou esse programa, esse aplicativo, já são mais de 100 mil downloads. Então, são inúmeros animais aí que já foram atendidos e estão para serem atendidos. No ano, a gente tem 6.500 castrações a serem realizadas. A gente tem o orçamento, a gente trabalha dentro do orçamento. E tem muitos na fila. Hoje, a fila se encontra em torno de 2.800 pré-aprovadas. Porque ela passa por um filtro. A gente, como Prefeitura de Maringá, não pode aceitar animais de outras localidades. Então, é só Maringá. Tem critérios, nós não aceitamos cachorro de raça. E a fila acontece por ordem de pedido, mas se tem uma emergência, nós colocamos como prioridade.
O que a secretaria pretende fazer esse ano?
— O prefeito Silvio Barros tem como meta de plano de governo a implantação da clínica veterinária pública na nossa cidade. Então, é um desafio, é possível acontecer e estamos trabalhando já nisso para que esse ano já ocorra essa implantação dessa clínica, que vai desafogar muitos serviços que a gente não consegue atender.
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E quais são os tipos de maus-tratos?
— A lei tem vários. Abandonar em qualquer circunstância, obrigados a trabalhos excessivos, castigar fisicamente ou mentalmente, criá-los ou mantê-los expostos em recintos deprovidos de água e rações, criá-los ou mantê-los em recintos desconfortáveis, confronto de lutas. Então, a lei nos traz diversas situações que são considerados maus-tratos.
— O que eu coloco pra população é a conscientização do abandono, dos maus-tratos. Isso leva a penalidades. Então, se você ver alguém abandonando, causando maus-tratos, ligue no 156 e nós vamos averiguar essa denúncia. Essa questão do cachorro abandonado, ela é complexa. Porque a prefeitura não dispõe de um canil, não dispõe de um abrigo. E nós entendemos também, em debates com protetores, que um animal preso por 10, 15 anos, é ruim. Você causa um mal-trato também. Então, a gente tenta procurar um lar adotivo pra esses animais. Aquela pessoa que liga, a gente aconselha a adotar o animal. A gente providencia a aterração, a vacinação, a castração, o atendimento clínico também, quando o animal está ali com a pessoa. Então, a gente tenta, nesse primeiro contato, pra pessoa adotar ele. Porque deixar ele preso não é o objetivo da secretaria. Então, o objetivo da secretaria é cuidar.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.