Os veículos do Grupo Maringá de Comunicação encerraram nesta sexta-feira, 10, uma nova sequência de entrevistas com os pré-candidatos à prefeitura de Maringá. A primeira rodada aconteceu em setembro de 2023 e deu início ao debate sobre o futuro da cidade. Dessa vez, participaram sete candidatos que foram entrevistados às 8h20 na Maringá FM pelo apresentador e colunista Tiago Valenciano, às 8h45 pelo Portal GMC Online nos estúdios de podcast do GMC e às 9h35 ao vivo na CBN pela jornalista Brenda Caramaschi.
O objetivo das entrevistas foi apresentar à população a visão que cada pré-candidato tem dos principais problemas que o maringaense enfrenta no dia a dia, as soluções que têm em mente e os projetos que deseja implantar no município. Os ouvintes e leitores poderão enviar perguntas para o WhatsApp (44) 3220 4048.
As entrevistas foram veiculadas de segunda a sexta, entre os dias 30 de abril e 10 de maio, com exceção da quarta-feira, 1º de maio, feriado nacional, e da quinta-feira, dia 9.
ENTREVISTA: SILVIO BARROS
O pré-candidato Silvio Barros (PP) participou da série promovida pelo Grupo Maringá de Comunicação nesta sexta-feira, 10. Em entrevista ao cientista político Tiago Valenciano, Silvio Barros comentou sobre serviços de zeladoria , melhorias no Parque do Ingá, obras no Contorno Sul e mobilidade urbana.
“Eu sempre digo assim, quando nós precisamos resolver um problema, nós primeiro temos que diagnosticar o problema. Exatamente como o médico faz quando você vai fazer uma consulta. […] então quando a gente fala da zeladoria, nós precisamos nos aprofundar para saber exatamente qual é o problema, por que este problema está se manifestando e a partir daí a gente encontrar uma solução. Por exemplo, se falou de tapar buracos, capinar a cidade, manter a cidade limpa e de iluminação pública. No caso da iluminação pública, Maringá fez uma PPP (parceria público-privada), então este é um assunto que tem que ser tratado não mais com a prefeitura, mas com a empresa que ganhou a licitação. A prefeitura passa a ser um intermediário entre o contribuinte e a empresa para que as coisas sejam feitas da melhor maneira possível, mas não é mais uma responsabilidade da prefeitura saber se a luz do poste está acesa ou não. Nós temos agora, a partir deste momento, uma empresa para cobrar este tipo de coisa e dentro do contrato essa empresa tem que cumprir determinados requisitos. Se ela não cumprir, a prefeitura entra em ação e toma uma iniciativa. Já com relação a tapar buraco, eu fui prefeito por oito anos e peguei essa cidade completamente esburacada e a gente criou uma fórmula para resolver isso. Durante a nossa estão a gente criou um programa de ‘tapa buraco’, de reperfilagem. Não era só tapar buraco. A gente fazia menos [ações de] tapa buraco do que reperfilagem, que é colocar uma capa nova na rua, e tínhamos isso dentro da prefeitura. Nós temos uma pedreira, nós tínhamos uma usina de asfalto, nós tínhamos equipamento, nós tínhamos a reperfiladora e tudo era feito pela prefeitura. O que a gente precisa avaliar agora é exatamente o que aconteceu, qual é a situação atual, para que a gente possa dizer, dá pra fazer isso, dá pra fazer aquilo”, disse.
O pré-candidato do PP respondeu sobre melhorias no Parque do Ingá, e como tornar um dos cartões postais de Maringá mais atrativo ao público.
“[…] eu sempre entendi que o Parque do Ingá não deveria ser apenas um ambiente contemplativo, deveria ser um ambiente interativo. As pessoas iriam ao Parque do Ingá para fazer alguma coisa, e não para passear e observar os passarinhos, os macaquinhos. Quando a gente terminou a gestão eu deixei o Parque do Ingá pronto com uma tirolesa para atravessar o lago, dos dois lados dava para ir e voltar, e testamos essa tirolesa na frente de todos os vereadores que foram convidados para ver lá tudo o que a gente tinha feito, com, inclusive, cadeirantes. Você imagina um cadeirante, que tem uma vida muito limitada, poder atravessar o Parque do Ingá numa tirolesa!? E a gente fez isso, nós deixamos pronto. Nós deixamos pronta uma pista de arborismo, totalmente pronta e com equipamentos […], nós deixamos pronta uma pista de carrinhos elétricos com os carrinhos elétricos para as crianças poderem dirigir, uma pista pavimentada, para as crianças poderem aprender sobre educação no trânsito e se divertir ao mesmo tempo. Nós deixamos uma loja de artesanato, uma lanchonete e muitas outras coisas que ficaram prontas no Parque do Ingá para serem operadas pela iniciativa privada. A entrada no parque continuaria sendo gratuita e cada coisa que a pessoa quisesse fazer lá dentro ela pagaria pelo serviço, pela linha. Compramos os pedalinhos, as caravelas, isso foi da minha gestão. Tinha lá dentro do parque, muito antes, as bicicletas que a gente vê hoje andando do lado de fora do parque, aquelas bicicletas pras famílias […] nós tínhamos deixado as bicicletas dentro do parque. Alias, tenho que reconhecer, patrocinadas por empresas de Maringá. Estava tudo lá dentro e nada disso foi colocado em operação. Tinha um museu interativo para as crianças brincarem. O parque seria, de fato, um lugar educativo, interessante, e um atrativo turístico, porque eu tenho certeza que com todas essas coisas, mais pessoas da região viriam pra cá. Nada disso foi implementado e infelizmente foi uma grande frustração pra mim. Mas eu sou teimoso, e se a população de Maringá desejar que a gente volte à prefeitura, vou botar pra funcionar outra vez.”
Barros comentou sobre as melhorias na mobilidade urbana de Maringá, desde as obras no Contorno Sul até a criação de novas entradas para a Cidade Canção.
“Nós podemos melhorar bastante isso. Tem projeto já para essas coisas e é óbvio que alguma coisa tem que ser feita nos próximos quatro anos, na próxima gestão. O viaduto do Catuaí tem que estar pronto, não é ‘pode’, é ‘tem que estar pronto’ e isso já resolve um problema bastante complexo ali da saída para Paranavaí. Na entrada de Paiçandu o projeto já existe […] só não está implantado. É fazer com que quem vem de Paiçandu possa entrar em Maringá pela [avenida] Nildo Ribeiro, porque pela Nildo Ribeiro você consegue adentrar a cidade em vários lugares. Você pode adentrar na cidade pela [avenida] Carlos Borges, você pode adentrar na cidade pela [avenida] Joaquim Duarte Moleirinho, pela [avenida] Itororó, pela [avenida] Cerro Azul também. Então existem várias maneiras de entrar na cidade que hoje não existe. Hoje quem vem de Paiçandu tem que entrar na cidade obrigatoriamente pelo Contorno Sul ou então pela Avenida Brasil. Este viaduto, só isso, já ajudaria a melhorar esse acesso, essa mobilidde dos municípios vizinhos”, afirmou o pré-candidato do PP.
Assista a entrevista completa com o pré-candidato Silvio Barros no GMC Poder.