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23 de abril de 2024

Prefeito diz que não volta atrás em medidas restritivas em Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 24/03/2020 às 16h57 Atualizado 23/02/2023 às 16h11
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O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, garante que não voltará atrás nas medidas restritivas adotadas na cidade desde a última sexta-feira, 20. Em entrevista ao veículos do Grupo Maringá de Comunicação (GMC) ele reiterou que o momento é de “evitar ao máximo a circulação de pessoas”.

O mandatário aproveitou para explicar a decisão de manter o veto ao funcionamento de açougues, padarias, mercearias e peixarias, mesmo com o decreto estadual autorizando a atividade dos estabelecimentos

“Precisamos diminuir a circulação de pessoas. São 485 padarias inscritas na Prefeitura, logo, são 485 lugares onde as pessoas iriam se aglomerar. Os alimentos que, normalmente encontramos nas padarias, também estão disponíveis nos supermercados, que são maiores, têm melhor estrutura e, mesmo assim, não quer dizer que as pessoas devam ir toda hora”, afirmou.

Ainda segundo Ulisses Maia, não seria possível com esses estabelecimentos menores os mesmos protocolos dos supermercados, que estão restringindo à quantidade de pessoas em circulação nas lojas, formando filas nas portas. Além disso, o prefeito afirma que esses serviços só estão abertos por uma questão de extrema necessidade.

“O correto seria fechar absolutamente tudo. Não podemos dar brechas, temos que evitar a circulação de pessoas ao máximo. Só não fechamos os supermercados, pois as pessoas não teriam onde comprar alimentos e itens essenciais. Mas não podemos abrir nenhum tipo de excessão, uma vez que recebemos pedidos de reabertura de empresas à todo momento”, declarou.

Maia aproveitou para conscientizar à população quanto ao seu papel. Segundo ele, o momento é de ter consciência. 

“Vamos ser diretos: Nós não voltaremos atrás nas decisões. O decreto está em vigor desde sexta-feira, e o ideal é restringir cada vez mais a circulação de pessoas, pois é necessário. Veja bem, nós permitimos a abertura de postos de combustíveis, pois o combustível é essencial. O que aconteceu? As pessoas foram se aglomerar dentro das lojas de conveniência”, afirmou.

O prefeito ainda explicou porque algumas decisões do decreto municipal se sobrepõem ao estadual. 

“Com todo respeito aos governadores, mas se eu fosse esperar ordens superiores, nós não faríamos o que fizemos em Maringá. Tudo que fizemos aqui, foi feito com antecedência, acompanhando o que estava acontecendo no mundo e sempre com orientação das autoridades de saúde”, finalizou.

Assista à entrevista completa abaixo.

https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/648708419286065/

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