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06 de dezembro de 2025

Veto do Executivo dá “puxão de orelhas” em vereadores de Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 06/05/2025 às 16h11
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O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), vetou parcialmente o projeto de lei da vereadora Giselli Bianchini (PP), que previa a exigência periódica de certidões de antecedentes criminais para profissionais que atuam com crianças e adolescentes em instituições públicas e privadas.

O projeto, aprovado pelas comissões da Câmara e pelo plenário, determinava a apresentação dos documentos a cada dois anos nas instituições privadas e a cada dez anos no serviço público. No entanto, o veto atingiu justamente os artigos que definem esses prazos.

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Foto: Câmara de Maringá | Divulgação

A justificativa do Executivo deixou os vereadores em situação desconfortável: a Prefeitura apontou que o projeto desconsidera o que já está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece um intervalo muito mais rígido — de apenas seis meses — para atualização dessas certidões.

Segundo o texto do veto, a proposta aprovada pela Câmara criaria um “descompasso” com a legislação federal e poderia permitir que profissionais com condenações recentes continuassem atuando por até uma década sem nova checagem, o que vai contra a política de proteção integral prevista no ECA.

O veto parcial foi analisado nesta terça-feira (6) pela Comissão de Constituição e Justiça e deve seguir para votação em plenário nas próximas sessões.

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