Preso por suspeita de estupro em escola da região escolheu distrito com menos de 400 habitantes para se esconder
O funcionário da Escola Municipal Vicente Liberato, de Munhoz de Melo, suspeito de ter estuprado um aluno de 7 anos e que foi preso nesta terça-feira, 7, escolheu uma localidade com cerca de 10 ruas e com menos de 400 habitantes para se esconder. O homem, de 25 anos, foi detido na casa de conhecidos, no distrito de Imbiassaba, em Santa Inês, a 100 quilômetros de Maringá.
O local, cercado de sítios e fazendas, liga Santa Inês a Colorado. Havia um mandado de prisão expedido pela Justiça e o funcionário era considerado foragido. O suspeito nega o crime.
“A nossa equipe policial só ficou sabendo o local que ele estaria dentro da viatura, descaracterizada já indo buscá-lo. Ele estava em uma rua especifica, já esperando a gente na porta da casa, quando perguntou se podia levar roupas, colchões e travesseiro, nós dissemos que sim, e ele foi para trazido para a 9 SDP de Maringá, onde depois será levado para uma cadeia especifica de crimes sexuais aqui da região”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Alysson Tinoco.
Segundo as investigações, o crime ocorreu em 30 de abril. A suspeita é que o estupro tenha acontecido dentro de um banheiro da escola, em uma tarde em que faltou energia elétrica por causa de um temporal. O suspeito teria convencido o estudante a acompanhá-lo até o banheiro e, na sequência, cometido o crime.
A Justiça expediu um mandado de prisão contra o funcionário. De acordo com o delegado, exames feitos no menino comprovaram que ele foi abusado sexualmente. A criança passou pelos exames no Hospital Universitário de Maringá e no Instituto Médico Legal (IML).
“Nossa investigação indicou que o crime aconteceu. E a principal suspeita é ele não só pelo menino ter falado, mas também porque tem câmeras e o próprio comportamento dele com a família da vítima e com a escola indicou isso. Quando ele percebeu que o pai estava bem empenhado para apurar, ele [suspeito] parou de ir [para a escola]. Tudo indicou, até pelas próprias palavras da criança, pelo que a gente viu das câmeras, que ele teria sido a pessoa que entrou no banheiro, que ele seria o autor desse crime”, comentou o delegado.
“Quando foi fazer a higiene do menino, o pai percebeu que ele estava sentindo muita dor e o ânus da criança estava lesionado. A partir disso, ele conversou com a criança e ela disse que ‘tal’ pessoa teria abusado dela sexualmente. Então, [o pai] foi atrás da escola, que prestou esclarecimentos e acabou indicando quem seria o autor do crime”, detalhou Tinoco.
O delegado disse ainda que vai encerrar o inquérito policial até o fim desta semana. A prisão é temporária com validade de 30 dias.
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