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20 de setembro de 2024

Raça extinta no Brasil está de volta


Por Redação GMC, Especial Expoingá Publicado 15/05/2019 às 11h39 Atualizado 21/02/2023 às 22h32
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Denis Maurilio Mommensohn Buzzo e a mulher, a enfermeira Márcia Sonoda Buzzo, gostam de pecuária, mas querem criar animais diferenciados. Foi assim que há alguns anos investiram na criação de gado Wagyu, a raça milenar de origem japonesa, com marmoreio e maciez superior às demais raças, que produz a carne bovina mais cara do mundo. O mais recente investimento em gado ‘diferente’ é na raça Maine Anjou, de origem francesa, muito usada para cruzamentos com raças consideradas nobres, como o Wagyu.

Em sua propriedade no município de Presidente Castelo Branco, os Buzzo já criam as duas primeiras rezes Maine Anjou, uma vaca e um boi, as duas primeiras a chegar ao Paraná. Por enquanto a vaquinha ainda é muito jovem, mas dentro de um ano estará em condições de reproduzir. A ideia do casal é comercializar sêmen e embriões e ajudar na formação de um plantel de Maine Anjou no Paraná.

Os primeiros exemplares do Maine Anjou do Brasil estão no Rio Grande do Sul, onde os veterinários Eduardo e Eraldo Zanella, de Paim Filho, deram início à reinserção da raça no País. Os irmãos perceberam que a maior parte dos bovinos premiados em concursos na Europa fazia parte do cruzamento entre Maine Anjou e outra raça, geralmente Wagyu, e surgiu o interesse pela aquisição dessa linhagem.

“Trouxemos esses animais à Expoingá para que os outros pecuaristas conhecessem as características deste gado que já existiu no Brasil, mas há mais de 30 anos está praticamente extinta depois de tantos cruzamentos com outras raças”, disse Denis Mommensohn. “Agora vamos disseminar o material genético desses bovinos para agregar valor no desenvolvimento da pecuária e cuidar para que ela não se perca novamente”.

Leite e carne

A raça Maine-Anjou, cujos bezerros pesam, em média 49 Kg ao nascer, tem grande índice de crescimento e acentuada precocidade, levando-a a ocupar lugar importante na produção de novilhos precoces, que apresentam carne com boa terminação e marmoreio.

Rústica, a raça adapta-se bem a diversas condições de exploração em climas temperados. É uma raça mista predominantemente utilizada para carne de grande tamanho, de veloz crescimento, excelente conformação para o corte, rápida maturação de sua carne e boa aptidão leiteira.

A 47ª Expoingá trabalha alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentro de várias de suas atrações e projetos expostos ao longo dos dias da feira. A exposição do gado Maine Anjou atende o 4º, o 11º e o 17º da lista dos 17 ODS fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que trata educação de qualidade, cidades e comunidades sustentáveis e parcerias em prol das metas.

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