IPTU é tema tenso na política municipal, afirma Valenciano
Na coluna “O Assunto é Política” desta quarta-feira, 9, o cientista político Tiago Valenciano disse que o debate sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a decisão do reajuste do principal tributo municipal pode causar ruído entre os eleitores e os parlamentares em Maringá.
“Para gente falar do IPTU, primeiro a gente precisa entender como é composto o IPTU. O cálculo do IPTU não é tão simples assim, ele depende muito, e é um projeto que a gente chama vulgarmente de ‘Planta Genérica’. O que é a Planta Genérica? Você pega todo o município de Maringá e divide os lotes de acordo com a importância do lote, então quanto mais próximo ao centro, mais seu lote será valorizado, mais seu apartamento será valorizado e, quanto mais distante do centro, menos ele vai ser valorizado. Consequentemente, a alíquota do seu IPTU vai ser mais cara na região central e mais barata nas regiões mais distantes, exceto se a sua área construída for um pouco maior. Então o IPTU envolver tanto a localização geográfica, quanto a questão da construção do seu imóvel”, explica Valenciano.
“A Prefeitura enviou esse projeto para a Câmara de Maringá no sentido de repor a inflação que foi perdida ao longo do ano. Então, o ano de 2020, um ano difícil, complicado, finanças públicas sofrendo um pouco, ainda que a prefeitura de Maringá tenha dito que estamos com um superávit R$ 170 milhões, houve esse ‘reajuste’, na verdade para alguns esse é um reajuste, para outros reposição, depende do interlocutor, de 3% no IPTU”, aborda o cientista político.