Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

27 de maio de 2024

Empresário morto na região de Maringá passeou de lancha com as suspeitas antes do crime, diz polícia


Por Ricardo Freitas Publicado 28/06/2022 às 15h05 Atualizado 21/10/2022 às 02h04
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Eclair Mestriner e a lancha usada no dia que ele desapareceu, segundo a polícia. Foto: Reprodução

Antes de ser assassinado, o empresário Eclair Mestriner, de 63 anos, morador de Paranavaí, usou a lancha que possui e passeou em Porto Rico, com as duas suspeitas de envolvimento no crime, adolescentes de 16 e 18 anos de idade, que são irmãs. A informação é da Polícia Civil que investiga o caso. O delegado Alyson Tinoco conta que Eclair conheceu as jovens em Paranavaí e resolveu passar um dia todo com elas no rio. Eles se deslocaram para Porto Rico em 24 de junho. Nesse mesmo dia, familiares de Eclair deram falta dele.

As investigações apontam para uma emboscada e latrocínio (roubo seguido de morte) com a participação das adolescentes e de outros dois jovens, amigos delas. Todos foram presos. O corpo do empresário foi encontrado no rio Pirapó, entre os municípios de Ângulo e Florida, no dia 26 de junho.

Eclair foi enforcado e jogado no rio. A causa da morte, segundo a perícia, foi afogamento.

Nesta segunda-feira, 27, a partir de uma autorização judicial, a polícia teve acesso aos celulares das jovens. Várias mensagens foram apagadas, mas entre as recuperadas, uma delas escreve para um homens: “Pode vir, estamos saindo de Porto Rico”.

“São muitas mensagens, ainda estamos verificando os celulares. Mas acreditamos que essa foi a senha para que o latrocínio (roubo seguido de morte) ocorresse. Provavelmente, nessa hora, os dois rapazes saíram de um ponto que vamos descobrir e encontraram o empresário para matá-lo”, afirmou o delegado.

A polícia também usou uma substância conhecida como Luminol e descobriu que há sangue dentro do carro do empresário, um Toyota Corolla.

Teste com Luminol no carro do empresário. Foto: Polícia Civil

Como a polícia descobriu

Familiares do empresário registraram o desaparecimento no dia 25 de junho, na Polícia Civil de Paranavaí. No domingo, 26, policiais militares localizaram o veículo da vítima em Santa Fé, em posse de duas jovens. Elas não conseguiram explicar o que estavam fazendo com o veículo e de onde haviam retirado o carro.

Com as informações repassadas a polícia chegou a outros dois homens, que estavam também em Santa Fé, circulando com um Cruze. Documentos pessoais da vítima foram encontrados dentro do automóvel.

Um arma de fogo também foi encontrada com os suspeitos. As mulheres admitem que estavam com o empresário em Porto Rico. Todos poderão responder por latrocínio, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

“Nós ainda temos muito trabalho pela frente, mas já são muitos elementos contra essas quatro pessoas. Elas estavam circulando com o carro de um homem assassinado e com sangue da vítima dentro, tem a arma, que pode só ter sido utilizado para ameaçar a vítima, já que não havia marcas de tiros no corpo”. afirmou o delegado.

Veículos apreendidos pela polícia, Corolla do empresário ao fundo. Foto: Polícia Civil

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Casal de idosos e genro são encontrado mortos dentro de casa em Agudos, no interior paulista


Um casal de idosos e o seu genro foram encontrados mortos na última sexta-feira, 24, na residência do casal, em…


Um casal de idosos e o seu genro foram encontrados mortos na última sexta-feira, 24, na residência do casal, em…

Geral

Operação investiga desvio de doações para atingidos pelas enchentes no RS


Três integrantes da Defesa Civil de Eldorado do Sul foram afastados temporariamente do órgão por suspeita de desvio de doações…


Três integrantes da Defesa Civil de Eldorado do Sul foram afastados temporariamente do órgão por suspeita de desvio de doações…

Geral

Gilmar mantém punição a líder do Comando Vermelho por agressão a detento em presídio


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, rejeitou pedido da defesa de Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho…


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, rejeitou pedido da defesa de Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho…