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23 de abril de 2024

Sucesso no Brasil, chef maringaense abre restaurante em Nova York


Por Monique Manganaro Publicado 11/04/2019 às 17h10 Atualizado 21/02/2023 às 02h13
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O “Restaurante Manu”, em Curitiba, foi reconhecido como um dos melhores da América Latina em 2018 pelo tradicional ranking Latin America’s 50 Best. A proprietária da casa é a chef maringaense Manu Buffara, que agora divide esforços entre Brasil e Estados Unidos, abrindo uma unidade em Nova York. O “Ella” concretiza um projeto que exigiu empenho da chef e que, como ela mesma declarou nas redes sociais, “parecia um sonho”. 

Manu nasceu e viveu em Maringá até os 17 anos. Depois de ser aprovada no vestibular de Jornalismo, decidiu trancar a faculdade e foi para os Estados Unidos, onde teve o primeiro contato com a cozinha, trabalhando, e se encantou pela gastronomia.

“Depois que voltei, eu sempre quis entrar na cozinha de alguma maneira. Acabei fazendo hotelaria e depois fui fazer gastronomia. Desde então, sou envolvida nisso, há quase 20 anos”, comentou a chef em entrevista exclusiva ao portal GMC Online.

O novo projeto da chef, segundo ela, vai carregar a essência do Manu, de uma gastronomia leve, com pratos extremamente delicados e que prioriza o respeito pelo produto. No entanto, a ideia pensada para o “Ella” alia conceitos mais jovens, modernos, à gastronomia autoral já enraizada na unidade de Curitiba. 

Gastronomia de alma

Vinda do campo, filha de agricultor, a chef tem como uma das marcas registradas o respeito pelo alimento e por tudo que cada produto pode oferecer.

“Eu sempre tive um carinho enorme pela terra, pelo alimento, pelo que você pode transformá-lo. Como você pode transformar uma laranja e sempre utilizar a criatividade junto ao produto. Meu pai sempre me ensinou a trabalhar com as mãos, a sentir o produto, o alimento que você vai usar”, afirmou.

De acordo com a chef, a gastronomia feita no Manu busca trabalhar não só o alimento, mas também o produtor, que lida diretamente com cada insumo. Segundo ela, antes de comprar cada item, ela procura passar informação ao fornecedor, explicando porque cada alimento foi escolhido para entrar na cozinha do restaurante.

“Eu acho que [com] a gastronomia, a gente tem uma forma muito bonita de passar informação. A gente deve usar a gastronomia não para guardar para a gente, não devemos guardar produto, receita. A gente deve transmitir, criar. Eu acredito que se Deus me deu esse poder de transformação, eu gostaria muito de usar isso para o bem dos outros. Sempre penso que a gastronomia é um poder de transformação muito grande dentro da sociedade que a gente vive hoje.”

O convite para a abertura da nova casa surgiu de dois amigos, empresários. Quando os dois propuseram a parceira, Manu já tinha um projeto praticamente concebido e fechou negócio.

“Eu vou me dividir entre as duas casas, ficar um pouco lá e um pouco aqui. Serão dez dias em Nova York e 20 aqui, no Manu”, detalhou.

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