O Portal GMC Online produzirá uma série de reportagens sobre as obras do Eixo Monumental de Maringá, que recentemente ganhou o nome de Eixo Monumental Dom Jaime Luiz Coelho.
As obras do Eixo Monumental de Maringá serão divididas em fases. A primeira fase, já iniciada, revitalizará três pontos, sendo eles a Praça da Catedral (trecho A), a Praça Renato Celidônio (trecho B) e a Vila Olímpica (trecho G).
Na segunda fase das obras, serão revitalizadas a Avenida Getúlio Vargas (trecho C) e a Praça Raposo Tavares (trecho D).
EIXO MONUMENTAL: Trecho D
O trecho D do Eixo Monumental corresponde às obras que serão realizadas na Praça Raposo Tavares. O trecho das obras da Raposo Tavares tem uma área total de 24.177.66 m² e estimativa de custo de R$ 18 milhões. De acordo com o projeto, a licitação para contratação de empresa para executar as obras neste trecho deve ser aberta entre abril e maio deste ano.
Entre as execuções previstas para o local estão acessibilidade universal, implantação de duas fontes d’água, um parque infantil em madeira e cordas, uma praça de skate, duas quadras poliesportivas, um anfiteatro ao ar livre, três quiosques com marquises, implantação de mobiliário urbano (mesas, bancos, etc), revitalização na iluminação e no paisagismo e implantação de uma ciclovia.
Em entrevista à CBN Maringá, o prefeito Ulisses Maia comentou sobre as obras que serão executadas no trecho D, que correspondem à Praça Raposo Tavares. O prefeito de Maringá afirmou que a previsão é de que a licitação para a execução das obras no trecho D sejam licitadas em maio.
“[…] vai ser outra praça, outra área, outro perfil de uso do espaço público que as pessoas vão usar para praticar esportes, para passear, para namorar, para fazer atividades, eventos religiosos.. tem aquele espaço da Bíblia que continuará. Enfim, a praça vai ser ocupada pelas pessoas com várias atividades. A previsão é licitar em maio”, disse.
A Praça Raposo Tavares se tornou palco de uma grande discussão acerca da segurança pública em Maringá. Atualmente, o espaço é ocupado por pessoas em situação de rua e alvo de ações criminosas, sobretudo relacionadas ao tráfico de drogas.
Com a reforma total do espaço, a projeção é de que a praça seja fechada por tapumes, assim como ocorre nas obras da Praça da Catedral e Praça da Prefeitura.
“Então, nós acreditamos que, dependendo do processo transcorrendo normal, mas ali uns dois meses pra frente, três meses, a ideia é de já fechar para a obra [a praça], como nós fechamos as outras também. Acho que aí já resolve esse problema que tem. Hoje o problema é de segurança porque não dava para fazer uma intervenção pequena naquela praça, não ia resolver fazer, porque ali o trecho é muito grande e a gente quis fazer a solução completa, que ficou muito melhor e vai resolver o problema para os próximos 50 anos ou mais”, afirmou Ulisses.
As reportagens da série sobre o Eixo Monumental de Maringá são publicadas sempre às segundas, quartas e sextas-feiras.