Professora vítima de agressão deve prestar depoimento nesta segunda-feira, 15
A servidora do Cmei Elizete Piveta, agredida por uma mãe de aluno na sexta-feira, 12, registrou queixa na delegacia de Polícia Civil e irá prestar depoimento na tarde desta segunda.
A professora que trabalha no Centro Municipal de Educação Infantil Elizete Piveta foi agredida na saída da aula na sexta-feira, 12. A mãe de um aluno teria apertado o pescoço da professora.
O motivo, segundo a direção da unidade, foi que a mãe não gostou da atitude da professora que mudou o filho dela de lugar no refeitório no horário da merenda. A criança estaria incomodando uma coleguinha e por isso a professora mudou o aluno de lugar.
No sábado, 13, a professora registrou queixa e nesta segunda-feira, 15, irá prestar depoimento, diz a secretária-geral do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), Ana Lúcia de Araújo.
A CBN tentou falar com a professora, mas segundo o Sismmar ela está sem condições, muito abalada com o que ocorreu. A professora faz tratamento de saúde e passou mal no fim de semana.
“A servidora está bem abalada, ela passou mal no final de semana e agora de manhã o esposo vai levar ela ao médico, porque ela já faz um tratamento com o cardiologista e vai ser acompanhada pelo seu médico agora no período da manhã”, explica a secretária-geral.
E nesta segunda-feira, 15, o Sismmar se reúne com representantes da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) para discutir a segurança de servidores nas escolas e Cmeis.
Na semana passada, a Sismar teve uma reunião com os conselheiros tutelares do município. Reunimos três conselheiros das bases de Maringá, eles estão se sentindo sobrecarregado com as situações da educação. Muitas ocorrências com denúncias e papéis enviados pela Secretaria de Educação com relação à agressão de criança. Então eles foram até o sindicato conversar conosco e nós estamos em conversa com a Seduc para tentar providências, criar um programa de assistência tanto para o servidor, quanto para a família e para a criança”, evidencia Ana Lúcia de Araújo.
A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá para comentar o assunto e tenta contato com a mãe do aluno. Segue a nota da Prefeitura de Maringá enviada à redação:
“A Prefeitura de Maringá reforça que não compactua com qualquer tipo de violência e preza pelo respeito, valorização e proteção dos profissionais da educação. A Secretaria de Educação apura o caso e ouvirá todos os envolvidos para realizar os encaminhamentos necessários.”