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19 de abril de 2024

Vítima de desabamento em obra da UEM é entubada; causas do acidente serão investigadas


Por Ivy Valsecchi, com informações de Victor Ramalho Publicado 25/06/2022 às 17h28 Atualizado 21/10/2022 às 01h54
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Foto: Bombeiros Maringá.

Uma das vítimas que ficou soterrada após o desabamento de uma laje em uma obra dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), precisou ser entubada. O acidente aconteceu na manhã deste sábado. Segundo os Bombeiros, a ocorrência foi iniciada às 9h47 e a última vítima foi retirada às 12h58. Todos eram trabalhadores da obra do do bloco Q-07, que está sendo construído às margens da Avenida Colombo e receberá as futuras instalações da Diretoria de Material e Patrimônio da universidade. Eles caíram de uma altura de cerca de cinco metros.

Segundo o tenente Lucas Merchi, quando a equipe chegou no local foi confirmado que havia cinco vítimas, sendo que três já estavam fora dos escombros e foram atendidas prontamente. Duas ainda estavam sob os escombros. “Foi realizado todo o trabalho de salvamento da primeira vítima, que tinha um acesso mais fácil, e depois essa segunda vítima foi realizado um trabalho mais cauteloso, porque ela estava em um local de mais difícil acesso”, diz.

Resgate da última vítima demorou mais, pois era um local de difícil acesso. Foto: Bombeiros Maringá.

O tenente explica que a maioria apresentou contusão e escoriações na região do dorso e tórax, e algumas tiveram fratura na perna e no fêmur, além de alguns cortes. Conforme o tenente, todos utilizavam equipamento de segurança no momento do acidente e estavam conscientes e orientados. Duas vítimas foram encaminhadas para o Hospital Bom Samaritano e outras duas para o Hospital Universitário de Maringá (HUM).

A quinta vítima, contudo, precisou ser entubada, conforme explica o tenente. “A equipe médica do Samu optou por realizar esse procedimento médico como método preventivo por conta das lesões que ela estava apresentando”. O homem foi encaminhado estável à Santa Casa de Maringá.

De acordo com o tenente, desde o momento da chegada da equipe até a retirada da última vítima, houve um trabalho de operação de mais de três horas. “É um trabalho delicado, que tem que ser feito com muita atenção, porque qualquer movimento, qualquer retirada de material que a gente faça em um local pode vir a causar uma resposta em um outro local e piorar a situação da vítima”, explica.

A UEM emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido – clique aqui para ler. Depois, o reitor Júlio Damasceno falou sobre o acidente. Segundo ele, parte da estrutura cedeu durante o trabalho de concretagem da última laje de um dos blocos. “Mas na estrutura da construção não houve nenhum tipo de comprometimento, é no procedimento de concretagem da última laje e aí houve o envolvimento de cinco vítimas, nenhuma vítima fatal, todas elas encaminhadas para o hospital, a última vítima foi retirada consciente, conversando, e a boa notícia que nós temos que dar então é que não houve vítima fatal e estamos agora aguardando a primeira resposta das hospitais para saber o estado atual de todas essas vítimas”, diz.

Ele acrescenta que a obra é licitada pela UEM por uma empresa que já executou diversas obras na universidade. “Como é de praxe, nós imediatamente instauraremos um procedimento para averiguação de possíveis responsabilidades. Isso é imediato, e durante esse procedimento nós teremos uma análise técnica e saberemos como mais precisão quais foram as causas do acidente que aconteceu hoje na Universidade Estadual de Maringá”.

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