Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

29 de abril de 2024

Marcha pela Humanização do Parto é realizada neste domingo em Maringá


Por Redação GMC Online Publicado 16/04/2024 às 10h51
 Tempo de leitura estimado: 00:00
WhatsApp-Image-2024-04-16-at-09.53.00-1
Foto: Maternati

Maringá vai participar da Marcha Nacional Pelo Parto Humanizado, neste domingo, 21, na praça do Teatro Reviver Magó. Mães, pais e crianças, doulas, parteiras e enfermeiras obstétricas vão se reunir para conscientizar a população de que existem outras opções além da cesárea.

“O movimento está ganhando força e abrangência internacional. Queremos mostrar às pessoas que consideram alternativas ao modelo atual de parto que há outro caminho possível. Isso significa devolver o protagonismo à mulher”, explica a Carla Andraus, doula do Maternati.

A expectativa é de que o apoio da sociedade leve a uma diminuição do número de cirurgias cesarianas realizadas sem necessidade. Segundo dados do Ministério de Saúde, a cirurgia já representa 52% dos partos no Brasil, índice bem superior aos 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“É preciso chamar a atenção sobre a importância da assistência obstétrica de qualidade no Brasil e os direitos reprodutivos das mulheres. E a marcha é também um protesto contra a violência ocorrida na hora do parto”, explica Carla.
A marcha reivindica que a mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde deve parir. Também reforça o cumprimento da Lei 11.108, de abril de 2005, que garante que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de parto, inclusive da doula.

O movimento também busca outras garantias, como a de uma gestante de baixo risco ter o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o trabalho de parto.

“Parece óbvio, mas muitas mulheres não têm seus desejos respeitados. Lutamos para que a mulher possa ter acesso a métodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, como massagens, banho quente e apoio emocional. Queremos um basta em intervenções desnecessárias como direcionamento de puxos, exames de toque em demasia, entre outras coisas”, afirma a doula.

SERVIÇO
Marcha Nacional Pelo Parto Humanizado
Domingo, 21 de abril, às 14h
Concentração na praça do Teatro Reviver Magó

WhatsApp-Image-2024-04-16-at-09.53.00-1-2
Foto: Maternati

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação